Artigo Anais do II Seminário de Educação Permanente em Saúde

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-52-8

FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL ATENDIDAS NAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA 17 E 27 EM DOURADOS/MS

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Publicado em 26 de janeiro de 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE, NO BRASIL, AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS RESPONDEM POR 72% DAS MORTES E AS DO APARELHO CIRCULATÓRIO PELO MAIOR NÚMERO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES, IMPLICANDO EM UM ELEVADO CUSTO PARA O SISTEMA DE SAÚDE DO PAÍS. A INCIDÊNCIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUMENTA COM O ENVELHECIMENTO, SENDO QUE AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SÃO MAIS TARDIAS NAS MULHERES, EM TORNO DE 10 A 15 ANOS A MAIS QUE NOS HOMENS, FATO QUE PODE LEVAR A CRENÇA DE MULHERES E ATÉ MESMO PROFISSIONAIS DE SAÚDE, DE QUE A PREVENÇÃO TAMBÉM PODE SER RETARDADA. NO ENTANTO, O PROCESSO ATEROSCLERÓTICO QUE DETERMINA OS FATORES CARDIOVASCULARES JÁ É EVIDENTE A PARTIR DOS 20 ANOS DE IDADE, REFORÇANDO A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE FATORES DE RISCO, ESPECIALMENTE OS MODIFICÁVEIS. ALGUNS FATORES DE RISCO SÃO PASSÍVEIS DE MUDANÇA, PORTANTO, A IDENTIFICAÇÃO DOS MESMOS PODE COLABORAR PARA A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE DIRECIONADAS A ESTE GRUPO POPULACIONAL. OBJETIVO: IDENTIFICAR OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL ATENDIDAS POR DUAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA (17 E 27) DO MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS. MÉTODOS: OS DADOS RESULTAM DE UM PROJETO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. FOI REALIZADO UM ESTUDO DE COORTE TRANSVERSAL, DESCRITIVO E QUANTITATIVO. A COLETA DE DADOS FOI FEITA EM ENTREVISTA COM FORMULÁRIO ESPECÍFICO E A VERIFICAÇÃO DOS VALORES DA PRESSÃO ARTERIAL, PESO, ALTURA, CINTURA E QUADRIL NO MOMENTO DA ABORDAGEM. A POPULAÇÃO DO ESTUDO FOI CONSTITUÍDA POR 128 MULHERES EM IDADE FÉRTIL (10 A 49 ANOS), CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA POPULAÇÃO COMO INFINITO A MARGEM DE ERRO ACEITÁVEL DE 10% E INTERVALO DE CONFIANÇA DE 95%. AS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS E SOCIOECONÔMICAS ANALISADAS FORAM: IDADE, RAÇA, ESCOLARIDADE, SITUAÇÃO CONJUGAL, RENDA FAMILIAR E NÚMERO DE FILHOS, RESPONDERAM SIM OU NÃO AS QUESTÕES: SER PORTADORA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA OU DIABETES MELLITUS E A CASOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA FAMÍLIA. RESULTADOS: A MÉDIA DE IDADE FOI DE 33,4 ANOS, PREDOMÍNIO DA RAÇA/COR PARDA (62,5%), DA BAIXA ESCOLARIDADE (71,9%) E CASADAS OU EM UNIÃO ESTÁVEL (73,4%) E 67,2% TEM MAIS DE 2 FILHOS. AS OCUPAÇÕES MAIS REFERIDAS FORAM A DO LAR (40,6%), DOMÉSTICA E AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, AMBAS COM 15,6% E A RENDA FAMILIAR INFERIOR A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS (96,8%), MÉDIA DE 2,5 SALÁRIOS MÍNIMOS E METADE SE CONSIDERA CHEFE DE FAMÍLIA. OS FATORES DE RISCO MENSURADOS MOSTRARAM IMC QUE INDICA SOBREPESO OU OBESIDADE EM 57,1% E A CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL AUMENTADA EM 64,8%. OS VALORES DA PA MOSTRARAM-SE DENTRO DA NORMALIDADE NA MAIORIA ABSOLUTA (88,3%). AS PORTADORAS DE HAS E DM CORRESPONDERAM A 10,2% E 3,9%, RESPECTIVAMENTE. RELATARAM TER CASOS DE DOENÇA CARDIOVASCULAR NA FAMÍLIA 66,4% E A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR FOI REFERIDA POR 48,4%. CONCLUSÃO: AS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA E ECONOMICAMENTE ATIVAS APRESENTAM BAIXA ESCOLARIDADE E RENDA E DESEMPENHAM FUNÇÕES LABORAIS CONSIDERADAS INFERIORES, APRESENTAM COMO FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES O HISTÓRICO FAMILIAR, A OBESIDADE GLOBAL E ABDOMINAL E POUCA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR.

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