Artigo Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-61702-67-0

QUAL O LUGAR QUE AS REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS SOBRE A TELEVISÃO OUCPA NO ENSINO DE SOCIOLOGIA?

Palavra-chaves: ENSINO DE SOCIOLOGIA, TELEVISÃO, IMAGEM, PIBID, Pôster (PO) Pôster
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Publicado em 31 de maio de 2021

Resumo

O TRABALHO EXPOSTO NESSE PÔSTER É RESULTADO DOS ENCONTROS, DISCUSSÕES E EXERCÍCIOS REALIZADOS PELOS BOLSISTAS DA ÁREA DE SOCIOLOGIA DO PIBID INTERDISCIPLINAR ARTE – HISTÓRIA – SOCIOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM). CONDUZIDO COMO UM TRABALHO EFETIVAMENTE DE ARTICULAÇÃO ENTRE AS TRÊS ÁREAS, A REFLEXÃO SOBRE A CULTURA VISUAL FOI O EIXO QUE CONDUZIU O TRABALHO COLETIVO DO GRUPO E TAMBÉM O QUE MOTIVOU APROPRIAÇÕES ESPECÍFICAS DO DEBATE NO QUE SE REFERE À ESPECIFICIDADE DO ENSINO DE SOCIOLOGIA. NESSE SENTIDO, CONSTRUÍMOS NOSSA INVESTIGAÇÃO SOBRE CULTURA VISUAL IDENTIFICANDO OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DESSA CULTURA QUE COMPÕEM NOSSO COTIDIANO. CHEGAMOS FACILMENTE A UM ELEMENTO: A TELEVISÃO. CONSTATAMOS QUE A TELEVISÃO É UM OBJETO NEM SEMPRE “LEVADO À SÉRIO” PELAS PRÁTICAS DE ENSINO DE SOCIOLOGIA. É IMPORTANTE EXPLICAR ESSA AFIRMAÇÃO. ANTES DE MAIS NADA, TAL AFIRMAÇÃO SE APROPRIA DO TÍTULO PROVOCATIVO DO TRABALHO DE ARLINDO MACHADO (2000), A TELEVISÃO LEVADA A SÉRIO, UM TEXTO DE REFERÊNCIA SOBRE OS ESTUDOS DE TELEVISÃO PRODUZIDOS NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. NESSE LIVRO, MACHADO PROPÕE QUE SE INVESTIGUE AS POSSIBILIDADES EXPRESSIVAS DESSE MEIO TANTO DE UMA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA QUANTO NUMA LEITURA ESTÉTICA. A TELEVISÃO CRIA E COMPARTILHA COLETIVAMENTE REPERTÓRIOS IMAGÉTICOS E IMAGINATIVOS. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESSE REPERTÓRIO? COMO ESSE REPERTÓRIO CHEGA ATÉ NÓS, ESTUDANTES DE CIÊNCIAS SOCIAIS, E FUTUROS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA? COMO ESSE REPERTÓRIO MOBILIZA NOSSOS SENTIMENTOS, NOSSOS GOSTOS, NOSSAS PERCEPÇÕES ESTÉTICAS E NOSSAS VISÕES DE MUNDO? COMO É POSSÍVEL DESENVOLVER UM TRABALHO DE ANÁLISE SOCIOLÓGICA E DE ENSINO DE SOCIOLOGIA CONSIDERANDO ESSE REPERTÓRIO COMO PARTE IMPORTANTE DA NOSSA EXPERIÊNCIA SOCIAL? PARTE DESSAS QUESTÕES, CONSTATAMOS, DIALOGA DIRETAMENTE COM AS REFLEXÕES CONSTRUÍDAS POR ARLINDO MACHADO NESSE IMPORTANTE TRABALHO SOBRE O MEIO. COMO ENTENDER A TELEVISÃO PARA ALÉM DE SUAS CARACTERÍSTICAS MERCADOLÓGICAS SEM NEGAR TAIS CARACTERÍSTICAS? NO PROCESSO DE PESQUISA PARA A CONSTRUÇÃO DE NOSSA OFICINA DE ENSINO, CONHECEMOS E NOS APROPRIAMOS TAMBÉM DE OUTROS AUTORES QUE REALIZARAM IMPORTANTES TRABALHOS SOBRE A TELEVISÃO: RAYMOND WILLIAMS (2016) E DOMINIQUE WOLTON (1996). ESSES AUTORES NOS AUXILIARAM A CONCEITUALIZAR A TELEVISÃO COMO UMA FORMA CULTURAL E TECNOLÓGICA (WILLIAMS, 2016) E TAMBÉM A COMPREENDER MELHOR O LUGAR DA TELEVISÃO NOS PROCESSOS DE INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO (WOLTON, 1996). MUNIDOS TEORICAMENTE DESSAS REFLEXÕES, PUDEMOS INICIAR O TRABALHO DE ELABORAR PROPOSTAS DE INVESTIGAÇÃO SOBRE REPERTÓRIOS TELEVISIVOS QUE FORAM SUBMETIDOS A UMA LEITURA DE IMAGENS QUE BUSCOU SUPERAR NOSSO SENSO COMUM NO CONTATO COM A TELEVISÃO APENAS COMO RECURSO DE ILUSTRAÇÃO, INFORMAÇÃO OU DISTRAÇÃO, MAS QUE FOSSE COMPREENDIDO EM SUAS CARACTERÍSTICAS ESTÉTICAS, CULTURAIS, TECNOLÓGICAS E COMUNICACIONAIS E, DESTA FORMA, TAMBÉM EM SEU POTENCIAL DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE A REALIDADE SOCIAL, PORTANTO, COMO OBJETO DE REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE SOCIOLOGIA. SUPERANDO NOSSO PRÓPRIO SENSO COMUM SOBRE A TELEVISÃO, CONSTATAMOS QUE PRODUZIMOS CONHECIMENTO SOCIOLÓGICO A PARTIR DA APROPRIAÇÃO DO REPERTÓRIO TELEVISIVOS QUE JÁ TRAZÍAMOS EM NOSSO COTIDIANO

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