ESTE TRABALHO DISCUTE O DIREITO DAS MULHERES A EDUCAÇÃO E AO EXERCÍCIO DA CIÊNCIA. REFLETE SOBRE UMA HISTÓRIA DE PERSEGUIÇÃO E PRECONCEITOS SOFRIDOS PELAS MULHERES QUE ERAM CONSIDERADAS E CAÇADAS COMO BRUXAS AO EXERCEREM PRÁTICAS MÉDICAS OU SEREM ATIVAS NA MILITÂNCIA POR SEUS DIREITOS. DISCUTE SOBRE A CONDIÇÃO SOCIAL DAS MULHERES QUE AO SEREM PRIVADAS DO EXERCÍCIO DA CIÊNCIA FORAM SUBMETIDAS AO CONTROLE NUCLEAR DE UMA FAMÍLIA PATRIARCAL E AO EXERCÍCIO DE PAPEIS CONSIDERADOS FEMININOS, CONSIDERANDO NÃO SER APROPRIADO, EM NOME DA VIRTUDE, QUE A MULHER APRENDESSE A LER E ESCREVER A NÃO SER QUE ESTIVESSE AOS SERVIÇOS DO SENHOR NA VIDA RELIGIOSA. DESTACA-SE ENTÃO, A IMPORTÂNCIA DO ROMPIMENTO DESSES PARADIGMAS E DA CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA NESSE PROCESSO, DE UMA EDUCAÇÃO EMANCIPADORA VOLTADA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM SER HUMANO ÍNTEGRO E AUTÔNOMO. PORTANTO, A PARTIR DESTA CONJECTURA, ESTE TRABALHO DISCUTE A QUESTÃO DE GÊNERO NA PERSPECTIVA DA RESISTÊNCIA E DAS LUTAS FRENTE AOS PRECONCEITOS, VIOLÊNCIAS E SUBMISSÕES IMPOSTAS HISTORICAMENTE ÀS MULHERES E DO PAPEL DA EDUCAÇÃO COMO POSSÍVEL AGENTE DE MUDANÇA SOCIAL.