NESTE TRABALHO, ANALISAMOS O MATERIAL DE CAMPO PRODUZIDO EM UM PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO
EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO RIO DE JANEIRO. AS OFICINAS FORAM CONDUZIDAS PELAS AUTORAS DO TRABALHO
E DEMAIS COMPONENTES DA EQUIPE, E REALIZADAS EM SALA DE AULA COM ESTUDANTES DO 4O E 5O ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA PARCEIRA. COM CINCO ENCONTROS SEMANAIS COM CADA TURMA, AS
ATIVIDADES VISAVAM ABARCAR TEMÁTICAS RELACIONADAS À VIOLÊNCIA NA ESCOLA. NA ANÁLISE DOS RELATÓRIOS
DE CAMPO, AS DISCUSSÕES VOLTARAM-SE PARA AS DIVERSAS CENAS QUE NOS APONTAVAM A COMPREENSÃO DE
QUE O ESPAÇO ESCOLAR COLABORA PARA CONSTRUÇÃO DE SUBJETIVIDADES E INTERPRETAÇÕES SOBRE O CONTEXTO,
RELAÇÕES DE PODER E VALORES PRESENTES NA SOCIEDADE. OBSERVAMOS A PRESENÇA DE DISCUSSÕES SOBRE
RELAÇÕES RACIAIS A PARTIR DOS/AS PRÓPRIOS/AS ALUNOS/AS, POR MEIO DE DIFERENTES DISPARADORES COMO
DESENHOS, DEBATES E DINÂMICAS EM OFICINAS QUE SE PROPÕE A DISCUTIR VIOLÊNCIA NA ESCOLA. É
IMPORTANTE CONSIDERARMOS QUE UMA CARACTERÍSTICA DESSA INSTITUIÇÃO É SER UMA ESCOLA PÚBLICA COM
PERFIL RACIAL DE ESTUDANTES, DOCENTES E FUNCIONÁRIOS CONCURSADOS MAJORITARIAMENTE BRANCO. TAIS
FATORES COMPÕEM NOSSA ANÁLISE E DISCUSSÃO SOBRE OS REGISTROS DA BRANQUITUDE NESSE ESPAÇO E NOS
PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO. A ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE CAMPO FOI FEITA A PARTIR DE REFERENCIAL
TEÓRICO FEMINISTA INTERSECCIONAL E DOS ESTUDOS CRÍTICOS DA BRANQUITUDE.