O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL LEVANTAR DISCUSSÕES E REFLEXÕES A RESPEITO DAS RELAÇÕES ENTRE TRANSGENERIDADE E O TAMBOR DE MINA, RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA, FUNDADA EM MEADOS DO SÉC. XIX EM SÃO LUÍS-MA., DE CULTO A ENTIDADES ESPIRITUAIS AFRICANAS (VODUNS E ORIXÁS) E NÃO AFRICANAS (ENCANTADOS E CABOCLOS), A EXEMPLO DA CASA DAS MINAS (JEJE/ EWE/ FON) E DA CASA DE NAGÔ (NAGÔ ABEOKUTÁ), AINDA EM FUNCIONAMENTO. COMO ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA, NOS VALEMOS DA NOSSA PESQUISA ANTROPOLÓGICA E ETNOGRÁFICA (VIVÊNCIAS) DESENVOLVIDA NO CAMPO AFRO-RELIGIOSO LUDOVICENSE E TAMBÉM MARANHENSE, NO QUAL UTILIZAMOS COMO INSTRUMENTOS INVESTIGATIVOS AS ENTREVISTAS COM MULHERES TRANS (TAMBOR DE MINA E CANDOMBLÉ); PARTICIPAÇÃO EM EVENTO TEMÁTICO, ORGANIZADO PELA UNA-MA (SEMANA DE VISIBILIDADE TRANS-2021); PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, ETC. ASSIM COMO OUTRAS MATRIZES AFRO-RELIGIOSAS NO BRASIL (CANDOMBLÉ, XANGÔS, ETC.), PENSAR AS IDENTIDADES DISSIDENTES SEXUAIS E DE GÊNERO NAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA, NO CASO AS TRANSGÊNERAS NOS TERREIROS DE MINA EM SÃO LUÍS-MARANHÃO, TAMBÉM PERPASSAM POR CATEGORIAS ANALÍTICAS IMPORTANTES COMO ‘TRADIÇÃO’ E ‘PODER’, QUE DITAM E ENGENDRAM PADRÕES HETERO CIS NORMATIVOS NOS CONTEXTOS E MODELOS RITUAIS DESSAS CASAS, RESULTANDO EM ASPECTOS ESTRATÉGICOS, DESENVOLVIDOS POR ESSAS PESSOAS TRANS AFRO-RELIGIOSAS, PARA PODEREM SER VISIBILIZADAS, EXISTIREM E (RE) EXISTIREM NESSES TERRITÓRIOS, QUE SÃO AMPLAMENTE DIVULGADOS E CONHECIDOS COMO DE ‘ACOLHIMENTO INDISTINTOS’.