ESTE ARTIGO PROPÕE DISCUSSÃO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE ARTICULAM AS TEMÁTICAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO, A PARTIR DE UMA ABORDAGEM DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. NESSE SENTIDO, OBJETIVO REVISITAR A POLÊMICA, INICIADA EM 2014, QUE CULMINOU COM AS SUPRESSÕES DE DIRETRIZES SOBRE QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE DOS PLANOS DE EDUCAÇÃO BRASILEIROS. ATRAVÉS DA ETNOGRAFIA DE DOCUMENTOS, EXAMINO OS IMPACTOS DOS DISCURSOS MATERIALIZADOS EM LEIS EM TORNO DA CATEGORIA ACUSATÓRIA DA “IDEOLOGIA DE GÊNERO”, BEM COMO APRESENTO AS RESPOSTAS QUE ATUALMENTE AINDA REVERBERAM SOBRE A REFERIDA CATEGORIA E A IMPLANTAÇÃO DE SUAS LEIS NAS ESCOLAS. POR FIM, EVIDENCIO RESPOSTAS QUE ENFATIZAM A INCONSTITUCIONALIDADE DESTAS LEIS CUNHADAS EM ARENAS DOMINADAS POR GRUPOS RELIGIOSOS E ATORES POLÍTICOS.