ESTE TRABALHO ANALISA, COM BASE NOS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO FEMINISMO PÓS-ESTRUTURALISTA E DA TEORIA QUEER O DISCURSO DO COLETIVO FEMINISTA CUNHÃ SOBRE O HOMOEROTISMO FEMININO. O ESTUDO DE CASO, METODOLOGIA ADOTADA, CARACTERIZA-SE POR TRÊS MOMENTOS DISTINTOS: OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE, ENTREVISTA E ANÁLISE DOCUMENTAL. OS RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DESSES TRÊS MOMENTOS FORAM OS MESMOS: UM SILÊNCIO DO REFERIDO COLETIVO CORROBORADO POR UM SILÊNCIO JÁ ESTABELECIDO ENTRE O MOVIMENTO FEMINISTA CONTEMPORÂNEO E O HOMOEROTISMO FEMININO. CONSIDERA-SE, POIS, QUE O FEMINISMO HETEROERÓTICO DEFINE SUAS DEMANDAS AINDA SOB A ÓTICA BINÁRIA DE CUNHO ANDROCÊNTRICO, POIS SUAS AÇÕES ESTÃO DIRECIONADAS A DIREITOS REPRODUTIVOS/ CONTRACEPÇÃO/ ABORTAMENTO, VIOLÊNCIA DE HOMENS CONTRA MULHERES, ASCENSÃO ECONÔMICA FEMININA E NA ASSIMETRIA SEXUAL NO TRABALHO EM RELAÇÃO À POSIÇÃO MASCULINA. EM ASSIM SENDO, A PROPOSTA DESTE ESTUDO É A DESCONSTRUÇÃO DA LÓGICA HETERONORMATIVA POR PARTE DO FEMINISMO HETEROERÓTICO.