ESTE ARTIGO OBJETIVOU DISCUTIR A ARTICULAÇÃO E A VISIBILIDADE DO MOVIMENTO LGBT INDÍGENA BRASILEIRO NO INSTAGRAM, À LUZ DO CONCEITO DE NET-ATIVISMO (DI FELICE, 2017; PEREIRA, 2017; MAGALHÃES, 2018). PARA TANTO, SÃO ADOTADOS MÉTODOS QUANTI-QUALITATIVOS, BIBLIOGRÁFICOS E EXPLORATÓRIOS. O CORPUS DA PESQUISA FOI COMPOSTO POR DOIS PERFIS, DO COLETIVO TIBIRA (@INDIGENASLGBTQ) E DO COLETIVO CABOCLAS (@INDIGENASLGBT_CRATEUS) E 20 HASHTAGS, IDENTIFICADOS POR MEIO DA FERRAMENTA DE BUSCA DA PRÓPRIA PLATAFORMA, A PARTIR DOS MARCADORES “AMERÍNDIOS”, “INDÍGENAS” E “LGBT” (E VARIAÇÕES), ATÉ O DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2021. A HASHTAG COM MAIOR NÚMERO DE POSTAGENS FOI #INDIGENASLGBT, COM 183 POSTS. ESSE UNIVERSO FOI ANALISADO COM BASE NAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE CONTEÚDO (LASSWELL E KAPLAN, 1979). O ESTUDO REVELOU QUE AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DECLARADAMENTE DE CONTEÚDO RELACIONADO À TEMÁTICA DO MOVIMENTO INDÍGENA LGBT NO INSTAGRAM COMEÇARAM A CIRCULAR HÁ POUCO MAIS DE DOIS ANOS, EM JANEIRO DE 2019 E, DESDE ENTÃO, ENVOLVEM 546 POSTAGENS. APESAR DE TENROS, OS PERFIS DEMONSTRAM FORÇA E JÁ SOMAM MAIS DE 26,4 MIL SEGUIDORES E 309 PUBLICAÇÕES. VERIFICOU-SE, AINDA, QUE A FORMA DE ARTICULAÇÃO MAIS FRUTÍFERA PARA ALCANÇAR VISIBILIDADE PARA O MOVIMENTO LGBT INDÍGENA NO INSTAGRAM TEM SIDO A DIVULGAÇÃO E REALIZAÇÃO DE EVENTOS E A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE DISCUSSÃO ONLINE E AO VIVO.