TRAVESTIS, BICHAS PRETAS, GORDOS/AS, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, LÉSBICAS, PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA... SOMAS, CRUZAMENTOS, DESEJOS EM AVENIDAS IDENTITÁRIAS SINUOSAS QUE ENREDAM GÊNERO, RAÇA E ETNIA E INSTIGAM DESAFETOS. PARA POETIZAR A PASSAGEM DESSAS PESSOAS NO AMBIENTE ESCOLAR, ELEGE-SE A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOB ENFOQUE DECOLONIAL PARA SE PENSAR EDUCAÇÃO, INTERSECCIONALIDADE E TEMPOS NEOFACISTAS. NO COTIDIANO DE UMA EDUCAÇÃO PARA A LIBERDADE, HÁ O ANÚNCIO DE QUE NOVOS/AS/ES SUJEITOS/AS/ES DEMANDAM NOVAS PEDAGOGIAS. TRATA-SE DE UM PRECEITO PARA ENGAJAR UMA PEDAGOGIA EM QUE O ENSINO E A APRENDIZAGEM ELEJAM COMO PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS: A) QUEM APRENDE; B) O COTIDIANO DO LUGAR VIVIDO NA DINÂMICA DAS RELAÇÕES DE PODER, DAS POLÍTICAS DE ÓDIO E DA DECISÃO DE MORTE. DIFERENTEMENTE DO QUE SE PROPÕE A TORMENTA NEOFACISTA QUE ASSOMBRA A ESCOLA, PROFESSORES/AS TÊM A TAREFA DE CONSTRUIR POSSIBILIDADES DE ACESSO AO CONHECIMENTO DE UMA FORMA MAIS HUMANA, EQUITÁRIA E LIBERTÁRIA PARA QUE A PARTIR DISSO, OS/AS/ES ALUNOS/AS/ES TENHAM AUTONOMIA PARA PENSAR, REVOLUCIONAR VALORES E TRANSGREDIR. RECONHECER QUE NOSSOS/AS/ES ALUNOS/AS/ES EXPRESSAM DIFERENÇAS É UM PASSO PARA SE PENSAR AS SOLICITAÇÕES QUE ELES/AS TRAZEM. AFINAL, A TRANSPOSIÇÃO DOS CONTEÚDOS ESCOLARES À REALIDADE VIVIDA PELO/A/E ALUNO/A/E PODE CONDUZIR APRENDIZAGENS MAIS POTENTES. URGE PENSAR A INTERSECCIONALIDADE COMO UMA FERRAMENTA TEÓRICO-METODOLÓGICA CAPAZ DE PROPORCIONAR UMA AÇÃO DOCENTE RESPONSABILIZADA ÉTICO-POLITICAMENTE COM A PRESERVAÇÃO DE VIDAS DIFERENTES NOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS E EXISTENCIAIS DE CADA ALUNO/A/E.