NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, A PROLIFERAÇÃO NO CAMPO DOS ESTUDOS DE GÊNEROS, SEXUALIDADES E INTERSECCIONALIDADE, SOB UMA ÓTICA QUEER E DECOLONIAL GANHOU SIGNIFICATIVAS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICO-ANALÍTICAS BASTANTE PERTINENTES. TAL PROSCÊNIO TEM NOS ACOLITADOS A REVERBERAR ACERCA DA NECESSIDADE, CADA VEZ MAIOR, DE PESQUISADORXS ENXERGAREM SENTIDOS MÚLTIPLOS E, POR VEZES, CONFLITANTES DAS DIVERSAS MANIFESTAÇÕES ARTICULADAS INTERSECCIONALMENTE NOS DIFERENTES MARCADORES SOCIAIS. NESSA SEARA, A PROPOSTA DE TEXTO, AQUI APRESENTADA, OBJETIVA DISCUTIR OS PROCESSOS DE DESAPRENDIZAGENS DOS PENSAMENTOS DE FRONTEIRAS E COMO ESTAS NOVAS PROPOSTAS DE ESTUDOS SE MATERIALIZAM NO FAZER PEDAGÓGICO DIÁRIO EM SALA DE AULA, POIS, ENTENDEMOS A SALA DE AULA COMO UM CAMPO FAVORÁVEL PARA TECER AS DICOTOMIAS MODERNAS, PINCIPALMENTE PARA APRENDERMOS COM A DIFERENÇA E A VÊ-LA NÃO COMO DESIGUAL, MAS COMO RIQUEZA DE VIVER NA DIVERSIDADE, TENDO EM VISTA A CONVENIÊNCIA DO RECONHECIMENTO DE UMA IGUALDADE QUE ABRACE AS DIFERENÇAS E NÃO DE UMA DIFERENÇA QUE PRODUZA, ALIMENTE OU REPRODUZA AS DESIGUALDADES. ESTA COMUNICAÇÃO OBJETIVA COMPREENDER, PROVOCAR E DISCUTIR ACERCA DA TEORIA QUEER E COMO ESTA PODERÁ SE FAZER PRESENTE NA NOSSA PRÁTICA PEDAGÓGICA. POR TRATAR-SE DE UMA ABORDAGEM EMINENTEMENTE TEÓRICA, NÃO HOUVE A NECESSIDADE DE UM CAMPO EMPÍRICO. A METODOLOGIA CONSISTIU-SE EM FONTES BIBLIOGRÁFICAS ACERCA DO TEMA EM ESTUDO.