A DISCUSSÃO PROPOSTA NESTA PESQUISA INTERPELA A VALIDADE DOS DISCURSOS CUJAS PRETENSÕES IDEOLÓGICAS ORIUNDAM DAS VERTENTES EUROCÊNTRICAS, QUE SILENCIAM E SUBALTERNIZAM NAS SUAS RELAÇÕES DE PODER OS SABERES DE DIVERSAS CULTURAS ATRAVÉS DO SEU CARÁTER PRETENSAMENTE UNIVERSAL. ALOCANDO ESTA PERSPECTIVA DE ANÁLISE NOS APROPRIAREMOS DOS FAZERES REALIZADOS NAS INTERVENÇÕES URBANAS DO COLETIVO MULTIPLICIDADE NO VALE DO RIO GUARIBAS-PI, DEBRUÇANDO-NOS NOS CAMPOS DE REFLEXÃO INERENTES À REVISÃO DESTAS VERTENTES E À PROBLEMATIZAÇÃO DO UNITARISMO IDEOLÓGICO INSERIDO DENTRO DE UM CAMPO HÍBRIDO DE SABERES À LUZ DO PENSAMENTO DECOLONIAL. OS OBJETOS A SEREM ANALISADOS DENTRO DAS CONSIDERAÇÕES PROPOSTAS ABARCARÃO A PROMOÇÃO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA NO CENÁRIO URBANO DO VALE DO GUARIBAS, CUJA LIBERDADE DE EXERCÍCIO É GARANTIDA EM DOCUMENTOS JURÍDICOS, COMO A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1988. DITO ISSO, MERECE RESPALDO A REFLEXÃO NO QUE TOCA A VALIDADE DAS GARANTIAS LEGAIS POSTAS NA DOGMÁTICA JURÍDICA ACERCA DO LIVRE EXERCÍCIO DO DIREITO RELIGIOSO E O SEU VALOR PRÁTICO DENTRO DA AMPLA E PLURAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS. AS REFLEXÕES POSTAS POSSIBILITARÃO A ANÁLISE DA RESPONSABILIDADE SOCIAL, HISTÓRICA E JURÍDICA EXERCIDA PELA ENTIDADE NO SEU FAZER, ABARCANDO OS NOVOS DIREITOS E FAZENDO EMANAR UMA CIDADANIA DE RESISTÊNCIA QUE PROPORCIONA UM ESPAÇO VISTO NÃO SOMENTE COMO UM LUGAR DE CONSUMO, MAS COMO UM LUGAR CONSUMIDO PELOS SEUS SUJEITOS.