O ESPAÇO ESCOLAR DEVERIA SER UM LOCAL DE ACOLHIMENTO, RESPEITO E ENFRENTAMENTO DOS IMPACTOS CAUSADOS PELAS INTERSECCIONALIDADES, ESPECIALMENTE, QUANDO DE SEXUALIDADE, E DE GÊNERO. PORÉM, CONSTATA-SE UMA REAFIRMAÇÃO QUANTO À HETERONORMATIVIDADE, ATRAVÉS DOS DIVERSOS ARTEFATOS CULTURAIS EXISTENTES NOS CENTROS DE ENSINO. NESSE SENTIDO, OBJETIVA-SE DISCUTIR OS EFEITOS DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) DE UMA CIDADE SULISTA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, QUE PROIBIU A DISCUSSÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS ATÉ O ANO DE 2024. PARA TANTO, O ESTUDO SEGUIRÁ COM EMBASAMENTO TEÓRICO DE BUTLER, A EXEMPLO, POR POSTULAR QUE A IDENTIDADE DE GÊNERO NEM SEMPRE DELINEIA-SE EM EXPRESSÕES DE GÊNERO, SENDO, ENTÃO, PERFORMATIVAMENTE CONSTITUÍDA, QUANDO O CORPO QUE SE DESEJA NO QUE SE REFERE A GÊNERO, SEJA DIFERENTE DO QUE NASCERA BIOLOGICAMENTE, E ESSA MESMA PERFORMATIVIDADE CIRCUNSCREVE O GÊNERO E NÃO, O OPOSTO. A DISCUSSÃO DO PRESENTE ESTUDO SERÁ TRATADA A PARTIR DE GRAVAÇÕES DISPONIBILIZADAS NO YOUTUBE, REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA E À SESSÃO DA CÂMARA DOS VEREADORES DO MUNICÍPIO, VISTO QUE, O PME TERÁ DURAÇÃO DE UMA DÉCADA E NESSE PATAMAR, O DISCURSO HETERONORMATIVO ACARRETA CONSEQUÊNCIAS NEFASTAS PARA A DISCUSSÃO DA DIVERSIDADE, POIS PROFESSORES ESTÃO PROIBIDOS DE DISCUTIR A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO AMBIENTE ESCOLAR.