O PRESENTE TEXTO INSURGE DE UMA INVESTIGAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, FINANCIADA PELO CNPQ, QUE SE PROPÕE CARTOGRAFAR LINHAS QUE IMPULSIONAM UM REGIME DE VISIBILIDADE OUTRO COM GÊNEROS E SEXUALIDADES NOS LIVROS DIDÁTICOS (LD) DE BIOLOGIA. ESSE MOVIMENTO NOS APROXIMOU DAS FILOSOFIAS DA DIFERENÇA (DELEUZE; GUATTARI, 2011) E DOS CAMPOS DE ESTUDOS FILOSÓFICO-EDUCACIONAIS COM AS NOÇÕES DE EDUCAÇÃO MAIOR E MENOR (GALLO, 2016). COM ISSO, COMPREENDEMOS QUE HÁ REGULAÇÕES, NORMATIZAÇÕES, REPETIÇÕES, CONTROLES, SIGNIFICANTES E INTERDIÇÕES NOS LD DE BIOLOGIA O QUE TEMOS DENOMINADO DE UMA EDUCAÇÃO EM BIOLOGIA MAIOR, MAS DEFENDEMOS QUE TUDO ISSO É ATRAVESSADO POR LINHAS, MESMO PEQUENAS, QUE OS ENREDAM COM OUTROS PLANOS, OUTROS REGIMES DE SIGNOS, OUTRAS EXPERIMENTAÇÕES, OU SEJA, A CONSTITUIÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO EM BIOLOGIA MENOR. NESSE SENTIDO, OBJETIVAMOS AQUI APRESENTAR REFLEXÕES DAS POTENCIALIDADES DOS LD NA COPRODUÇÃO DE SABERES E RESISTÊNCIAS AOS USOS MAIORES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES. OS LD TRAZEM CARTOGRAFIAS DE PEQUENAS REDES E DE TEXTOS MENORES - PAISAGENS PARA ALÉM DAS SEGMENTAÇÕES BINÁRIAS; DA SEMÂNTICA DO DIMORFISMO SEXUAL E DA OBJETIVIDADE ESPECULAR DO GÊNERO AOS GENITAIS - QUE COPRODUZEM UMA EDUCAÇÃO EM BIOLOGIA MENOR COMO UM DISPOSITIVO QUE POTENCIALIZA A CRIAÇÃO DE SABERES, EXPERIÊNCIAS E RESISTÊNCIAS EM COMBATE COM OS USOS MAIORES QUE COLONIZAM E ASSOMBRAM INTENSIDADES E VETORES DAS DIFERENÇAS.