A PESQUISA PROPÕE UMA LUTA CONTRA A SUPOSTA “IDEOLOGIA DE GÊNERO”. É UMA FORMA DE RESISTÊNCIA CONTRA OS AVANÇOS QUE VÊM ACONTECENDO NA AMÉRICA LATINA COM RELAÇÃO A DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS. TANTO A IGREJA CATÓLICA, QUANTO OS GRUPOS PRÓ-VIDA E OS EVANGÉLICOS SE REUNIRAM EM VÁRIOS PAÍSES PARA IMPEDIREM OS AVANÇOS NO CAMPO DOS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS. A PERSPECTIVA METODOLÓGICA É QUALITATIVA E PARTIU DAS MEMÓRIAS DA PROFESSORA-PESQUISADORA E TAMBÉM DE ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS REALIZADAS COM PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. OBJETIVOU-SE COMPREENDER SE E QUANDO O GÊNERO E A HETERONORMATIVIDADE ESTÃO PRESENTES NA ATUAÇÃO DE PROFESSORAS, AUXILIARES DE EDUCAÇÃO, GESTORAS/ES E FUNCIONÁRIAS/OS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. OBSERVOU-SE QUE ESTAS PESSOAS ESTÃO REPRODUZINDO EM SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E/OU EM SEUS DISCURSOS OS BINARISMOS DE GÊNERO E HETERONORMATIVOS, CONTROLANDO OS CORPOS INFANTIS, DETERMINANDO O QUE É PERMITIDO E PROIBIDO A MENINOS E MENINAS EM FUNÇÃO DO SEXO BIOLÓGICO, DAS CONCEPÇÕES RELIGIOSAS CRISTÃS E DO QUE FOI APRENDIDO HISTÓRICA E CULTURALMENTE. A PROPOSTA É TRABALHAR DE TAL FORMA, QUE O SISTEMA DE DOMINAÇÃO NÃO SEJA COTIDIANAMENTE REFORÇADO, DANDO ÀS CRIANÇAS LIBERDADE DE ESCOLHA. CONCLUI-SE COM A NECESSIDADE DE FOMENTO PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES EM GÊNERO E SEXUALIDADE E DE NOVAS PESQUISAS QUE EXPLOREM ESTAS QUESTÕES DE UM PONTO DE VISTA INTERSECCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL.