NAS ÚLTIMAS DÉCADAS O CONCEITO DE SAÚDE EXPANDIU-SE PARA ALÉM DA SIMPLES AUSÊNCIA DE DOENÇAS, TORNANDO-SE UMA RELAÇÃO EQUILIBRADA ENTRE ASPECTOS BIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS, SOCIAIS, DE TRABALHO E RENDA, ENTRE OUTROS. AMPLIOU-SE TAMBÉM A ATENÇÃO À SAÚDE, PASSANDO-SE DA SIMPLES ASSISTÊNCIA AOS DOENTES, PARA ABRANGER A PREVENÇÃO DE DOENÇAS E A PROMOÇÃO DA SAÚDE. ISSO TUDO NA ESTEIRA DO SURGIMENTO DO CONCEITO DE INTEGRALIDADE, QUE DEFENDE QUE O SER HUMANO DEVE SER ATENDIDO EM SUA TOTALIDADE, RESPEITANDO SUAS CARACTERÍSTICAS E NECESSIDADES, E QUE RESULTOU EM POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE COM FOCO INTEGRAL PARA ALGUMAS POPULAÇÕES ESPECÍFICAS, ENTRE ELAS AQUELAS CARACTERIZADAS POR GÊNEROS. MAS SAÚDE TEM GÊNERO? E QUE GÊNEROS SÃO ESSES? QUEM ESTÁ CONTEMPLADO NESSES DOCUMENTOS? NA PESQUISA DE MESTRADO AO QUAL ESSA COMUNICAÇÃO ORAL SE REFERE, ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE CRÍTICA DO CONTEÚDO DOCUMENTAL DE TRÊS POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE QUE POSSUEM RECORTES DE GÊNERO EM SEU ESCOPO (A SABER, DE MULHERES, HOMENS E LGBTIS), COM EMBASAMENTO EM ESTUDOS DE GÊNERO E DA TEORIA QUEER, ASSOCIADA A PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS JÁ EXISTENTES SOBRE OS TEMAS, BUSCA-SE INVESTIGAR COMO A MULTIPLICIDADE DE FORMAS DE SE VIVENCIAR OS GÊNEROS SE RELACIONA COM O DIREITO À INTEGRALIDADE DA SAÚDE E OS DIFERENTES CONCEITOS EVOCADOS PELA TEMÁTICA DE “POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE”. NESTA COMUNICAÇÃO ORAL, OBJETIVA-SE APRESENTAR OS PRIMEIROS RESULTADOS DESSA PESQUISA, EM ESPECIAL O HISTÓRICO DE CONSTRUÇÃO DE CADA POLÍTICA, E AS POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO COM CONCEITOS DE BIOPODER E IDENTIDADE QUE SE SEGUIRÃO NA PESQUISA.