ESTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO ILUMINAR O DEBATE FEITO DENTRO DA GEOGRAFIA SOBRE A RELAÇÃO DAS MULHERES LÉSBICAS E A QUESTÃO ESPACIAL A PARTIR DA PRODUÇÃO TEÓRICA DAS GEÓGRAFAS ANGLÓFONAS GIL VALENTINE E KATH BROWNE. EMBORA EXISTAM IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES NACIONAIS DE GEÓGRAFAS, COMO JOSELI MARIA SILVA, AINDA SÃO POUCOS OS ESTUDOS QUE TENTAM FAZER A APROXIMAÇÃO ENTRE ESPAÇO E LESBIANIDADE. COMO PONTUA SUSANA VELEDA DA SILVA E DIANA LAN, EM UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA GEOGRAFIA NO BRASIL E NA ARGENTINA, EMBORA OUTRAS DISCIPLINAS COMO A SOCIOLOGIA, A HISTÓRIA E A ANTROPOLOGIA TENHAM SIDO IMPACTADAS PELO FORTALECIMENTO DO MOVIMENTO FEMINISTA NA AMÉRICA LATINA, A GEOGRAFIA MANTEVE-SE ALHEIA A ESSE PROCESSO. NO ENTANTO, EM OUTROS PAÍSES, PRINCIPALMENTE OS DE LÍNGUA INGLESA, ESSE DEBATE ESTÁ POSTO DESDE OS ANOS DE 1980. DESTA FORMA, COM O PRESENTE TEXTO ESPERAMOS CONTRIBUIR COM: I- A APROXIMAÇÃO DOS ESTUDOS DE GÊNERO E LESBIANIDADE À GEOGRAFIA BRASILEIRA; II- TRAZER O DEBATE SOBRE O USO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO PELAS MULHERES LÉSBICAS; III – PENSAR EM APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS EM SER LÉSBICA EM PAÍSES DO CENTRO DO CAPITAL E NO BRASIL.