ANCORADA NOS REFERENCIAIS QUE SUBSIDIAM A PERSPECTIVA CULTURAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA, AS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS, A INTENÇÃO DESTA PESQUISA FOI A DE DAR VISIBILIDADE AOS SABERES DOS GRUPOS HISTORICAMENTE EXCLUÍDOS E MARGINALIZADOS NO CURRÍCULO ESCOLAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. AGENCIADA PELOS PRINCÍPIOS ÉTICOS-POLÍTICOS DA DESCOLONIZAÇÃO, DA JUSTIÇA CURRICULAR E DE EVITAR INCORRER NO DALTONISMO CULTURAL TENCIONEI PROPICIAR ESPAÇO PARA O DIÁLOGO E REFLEXÕES CRÍTICAS DA CULTURA CORPORAL COM INTUITO DE CONTRIBUIR PARA A VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DA CULTURA INDÍGENA E SUAS PRÁTICAS CORPORAIS POR MEIO DA LEITURA CRÍTICA E DA AÇÃO PROBLEMATIZADORA. PARA A REALIZAÇÃO DESTA PESQUISA QUALITATIVA – ANCORADA NOS REFERENCIAIS DAS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS QUE SUBSIDIAM O CURRÍCULO CULTURAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA – FOI ADOTADA A AUTOETNOGRAFIA COMO PERSPECTIVA TEÓRICO METODOLÓGICA. A PESQUISA OCORREU EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE DURANTE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA MINISTRADA PELA PROFESSORA/PESQUISADORA. PARTICIPARAM DA PESQUISA 78 ALUNOS E ALUNAS DE 4 TURMAS MULTISSERIADAS NA FAIXA ETÁRIA DE 06 A 14 ANOS. OS DADOS OBTIDOS INDICAM QUE A VISIBILIZAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA CORROBOROU PARA O CHAMADO ARCO-ÍRIS CULTURAL EVITANDO, PORTANTO, O DALTONISMO CULTURAL, PARA DESCONSTRUÇÃO DA IMAGEM ESTEREOTIPADA E FOLCLORIZADA IDENTIFICADA NAS ENUNCIAÇÕES DAS CRIANÇAS PROMOVENDO UMA MUDANÇA DO OLHAR EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO INDÍGENA CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS E SENSÍVEIS À DIVERSIDADE.