O LIVRO DIDÁTICO É POR SUA NATUREZA, BEM MAIS QUE UM SIMPLES “FACILITADOR”, OU “UTENSÍLIO” DE ENSINO, É PRODUTO DE UM CONJUNTO DE RELAÇÕES DE PODER QUE CONFIGURAM A SOCIEDADE DO PRESENTE. NESTE SENTIDO, É UM “LOCUS” DE CONFLITO DE INTERESSES DISTINTOS. É INDUBITÁVEL O PAPEL QUE OS LIVROS DIDÁTICOS OCUPAM NAS SALAS DE AULA, MESMO COM O CRESCENTE AVANÇO DAS NOVAS TECNOLOGIAS. O MÉTODO A SER DISCUTIDO É O MÉTODO FÔNICO QUE CONSISTE NA COMBINAÇÃO ENTRE ENSINO DE CORRESPONDÊNCIAS ENTRE GRAFEMAS E FONEMAS DE UMA LÍNGUA E EXERCÍCIOS METAFONOLÓGICOS PARA AUMENTAR A CONSCIÊNCIA FONÊMICA, OU SEJA, DE QUE O FLUXO DA FALA É COMPOSTO DE UMA SUCESSÃO DE UM NÚMERO LIMITADO DE FONEMAS QUE SE COMBINAM E RECOMBINAM SEGUNDO REGRAS PREVISÍVEIS. ATUALMENTE, ESSE MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO E SEU MATERIAL DIDÁTICO, CARREGADO DE ATIVIDADES SONORAS, SÃO USADOS EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA E DAS QUAIS FAZEM PARTE ALUNOS SURDOS. DIANTE DESSE PANORAMA, ESSE ESTUDO SE PROPÕE A REALIZAR UM LEVANTAMENTO E ANÁLISE DO MATERIAL USADO EM SALA DE AULA COM PRESSUPOSTO TEÓRICO DA METODOLOGIA FÔNICA E SEUS EFEITOS NA APRENDIZAGEM DO SURDO. PARA ISSO FOI REALIZADA UMA PESQUISA DESSE MATERIAL DIDÁTICO QUE FORAM TRATADAS ATRAVÉS DE METODOLOGIA QUALITATIVA. ESPERA-SE COM ESSE TRABALHO ASSESSORAR, DE FORMA TEÓRICA, O TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA, E, CLARO, COLABORAR PARA QUE A INSERÇÃO DO ALUNO SURDO EM SALA DE AULA SEJA CADA VEZ MAIS EFICIENTE ATRAVÉS DA RELEITURA DESSA OPÇÃO QUE POSSIVELMENTE NÃO OBSERVA A DIVERSIDADE DE ALUNOS QUE DELA FAZEM PARTE.