O ANO DE 2020 ESTÁ MARCADO HISTORICAMENTE POR UMA DAS MAIORES EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA EM ESCALA MUNDIAL, AFETANDO DIVERSOS SETORES, DE FORMA A EVIDENCIAR AS DESIGUALDADES SOCIAIS. NA EDUCAÇÃO, PERCEBEU-SE AS DESIGUALDADES NO ACESSO AO ENSINO REMOTO, IMPLANTADO TAMBÉM NO BRASIL. A EDUCAÇÃO NO CAMPO, ANTES MESMO DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS, JÁ SE APRESENTAVA A MARGEM DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AQUÉM DE RECURSOS TECNOLÓGICOS. CONSIDERANDO A INCLUSÃO DIGITAL COMO A ATUAL FORMA DE MANTER O ENSINO SEGURO NESTE MOMENTO, E SABENDO QUE ESTA INCLUSÃO SE DÁ DE FORMA MAIS DESIGUAL NAS ESCOLAS DA ZONA RURAL, BUSCAMOS DADOS SECUNDÁRIOS SOBRE O USO DA INTERNET NA EDUCAÇÃO PARA TRAÇARMOS UM DIAGNÓSTICO EMERGENTE SOBRE O ENSINO REMOTO EM ESCOLAS DO CAMPO. OS RESULTADOS DESTA AVALIAÇÃO APONTARAM QUE O CELULAR VEM SENDO A FERRAMENTA TECNOLÓGICA MAIS UTILIZADA PARA ACESSAR AS AULAS À DISTÂNCIA. METADE DAS ESCOLAS RURAIS POSSUEM COMPUTADOR E APENAS 24% DESTAS POSSUEM ACESSO À INTERNET, SENDO QUE 40% DAS ESCOLAS AFIRMAM QUE NÃO HÁ ESTRUTURA PARA ACESSO À INTERNET NA REGIÃO. ATRAVÉS DESTES PONTOS EM DESTAQUE, PAUTAMOS A NECESSIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ENSINO, PRIORIZANDO LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO A INTERNET, DE VULNERABILIDADE, PARA QUE SEJAM IMPLEMENTADAS ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO AO ENSINO À DISTÂNCIA DE FORMA ADEQUADA.