OS RECEITUÁRIOS MÉDICOS CONTÊM INFORMAÇÕES REFERENTES AO MEDICAMENTO TANTO PARA O USUÁRIO QUANTO PARA O FARMACÊUTICO. ASSIM, ESSE ESTUDO OBJETIVOU APRESENTAR A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS RECEITUÁRIOS RETIDOS EM UMA FARMÁCIA COMERCIAL DE FOZ DO IGUAÇU-PR, UTILIZANDO OS INDICADORES DA LEI FEDERAL Nº 5.991 DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973 E OBSERVANDO, PRINCIPALMENTE, A LEGIBILIDADE DOS MESMOS. FORAM COLETADOS 130 RECEITUÁRIOS RETIDOS NA FARMÁCIA DURANTE UM PERÍODO DE 40 DIAS. FORAM AVALIADAS QUATRO VARIÁVEIS: LEGIBILIDADE, IDENTIFICAÇÃO DO PRESCRITOR, IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA. OS RESULTADOS DEMONSTRARAM UM TOTAL DE 22,3% (N=29) E 11,6% (N=15) DE RECEITUÁRIOS POUCO LEGÍVEIS E ILEGÍVEIS, RESPETIVAMENTE. EM 73,8% (N=96) DOS RECEITUÁRIOS, A IDENTIFICAÇÃO DO PRESCRITOR ESTAVA COMPLETA E EM 88,4% (N=115) A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ESTAVA INCOMPLETA. A POSOLOGIA E DURAÇÃO DO TRATAMENTO FOI OMISSA EM 8,4% (N=11) DAS PRESCRIÇÕES RETIDAS. DO TOTAL DE PRESCRIÇÕES, 5,3% (N=7) ESTAVAM COMPLETAS OU PERFEITAS, COM TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PRESENTES, TOTALMENTE LEGÍVEIS. CONCLUI-SE QUE OS DADOS ENCONTRADOS INDICAM O PERFIL DE ERROS DE PRESCRIÇÕES MÉDICAS, EVIDENCIANDO A NECESSIDADE DE MEDIDAS QUE DIMINUAM O RISCO DE ERROS. A IMPLANTAÇÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA AOS PRESCRITORES, E A NORMATIZAÇÃO DO RECEITUÁRIO MÉDICO ELETRÔNICO E/OU DIGITALIZADO PODEM GARANTIR UMA PRESCRIÇÃO COMPLETA VISANDO A SEGURANÇA DA SAÚDE DO PACIENTE.