OS PROTOZOÁRIOS DO GÉNERO LEISHMANIA SÃO OS AGENTES ETIOLÓGICOS DA LEISHMANIOSE, UM COMPLEXO DE DOENÇAS DISTRIBUÍDAS MUNDIALMENTE, QUE APRESENTAM UM AMPLO ESPECTRO DE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DE ACORDO COM A ESPÉCIE CAUSAL E O ESTADO IMUNOLÓGICO DO HOSPEDEIRO. ATUALMENTE, SÃO CLASSIFICADAS MAIS DE 50 ESPÉCIES, SENDO MAIS DE 20 PATOGÊNICAS AOS SERES HUMANOS, QUE PODEM CAUSAR LEISHMANIOSE VISCERAL OU TEGUMENTAR, SENDO ESTA ÚLTIMA A MAIS COMUMENTE ENCONTRADA NO BRASIL. O TRATAMENTO É, PRINCIPALMENTE, MEDICAMENTOSO, UTILIZANDO FÁRMACOS COMO OS ANTIMONIAIS PENTAVALENTES, A ANFOTERICINA B, AS PENTAMIDINAS, A MILTEFOSINA E A PENTOXIFILINA, ALÉM DE OUTRAS TERAPIAS QUE SÃO UTILIZADAS COMO ADJUVANTES E QUE PODEM SER REALIZADAS COMBINAÇÃO DE DOIS OU MAIS FÁRMACOS. ENTRETANTO, OS MEDICAMENTOS APRESENTAM DIVERSAS LIMITAÇÕES, COMO OS EFEITOS COLATERAIS E A ELEVADA TOXICIDADE. ESSES FATORES SÃO DETERMINANTES PARA A BUSCA POR NOVOS AGENTES TERAPÊUTICOS NO ENFRENTAMENTO À LEISHMANIOSE.