COM AUMENTO SIGNIFICATIVO NA UTILIZAÇÃO DA ONDANSETRONA NO PERÍODO GESTACIONAL, ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ESTÃO RELACIONANDO ESSA PRÁTICA AOS EFEITOS CONGÊNITOS NOCIVOS AOS NEONATOS. DESSE MODO, ESSE FÁRMACO ANTIEMÉTICO UTILIZADO PARA COMBATER NÁUSEAS E VÔMITOS TEM SUA SEGURANÇA QUESTIONADA, PRINCIPALMENTE SE ADMINISTRADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ. ESTA PESQUISA TEÓRICA NARRATIVA OBJETIVOU VERIFICAR A SEGURANÇA DO ANTIEMÉTICO ONDANSETRONA NA GESTAÇÃO, AFIM DE IDENTIFICAR E EVIDENCIAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E MÁ-FORMAÇÃO DO NEONATO. PARA A REALIZAÇÃO DESTA REVISÃO, FORAM REALIZADAS BUSCAS NAS BASES DE CONHECIMENTO PUBMED, UPTODATE E SCIELO. ALÉM DESSAS, ESTRATÉGIAS DE BUSCA FORAM SUBMETIDAS NO GOOGLE SCHOLAR. O INTERVALO DE TEMPO PARA OS ARTIGOS PUBLICADOS FOI ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2020. OS LIVROS DE FARMACOLOGIA TAMBÉM FORAM CONSULTADOS. COM FOCO NO PRINCÍPIO ATIVO ONDANSETRONA, UTILIZADO NA GESTAÇÃO, E AS SUAS POSSÍVEIS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS COMO TAMBÉM AS MALFORMAÇÕES DO FETO, FORAM USADAS PALAVRAS CHAVE: “ONDANSETRONA”, “GRAVIDEZ”, “MALFORMAÇÃO” E “RISCOS”. CONSTATOU-SE QUE O FÁRMACO É CAPAZ DE OCASIONAR MÁ-FORMAÇÃO CARDÍACA NO FETO E ALGUNS AUTORES ATRIBUEM O USO DA ONDANSETRONA ÀS MALFORMAÇÕES OROFACIAIS, COMO FENDA PALATINA E/OU LÁBIO LEPORINO APENAS. PORÉM, OUTROS ESTUDOS ENFATIZARAM O CONTRÁRIO, QUE O PRINCÍPIO ATIVO NÃO É O DESENCADEADOR DE TAIS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS. PORTANTO, O FÁRMACO ADMINISTRADO NA GRAVIDEZ TEM RELATOS CONTROVERSOS, ASSIM, SUGERE-SE CAUTELA NO USO. A TÍTULO DE INDICAÇÃO DE TRABALHOS FUTUROS NOVOS ESTUDOS PRECISAM SER DESENVOLVIDOS QUANTO AO USO DESSA DROGA DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL.