ESTE ARTIGO DISCUTE A CENTRALIDADE DO TRABALHO NA VIDA SOCIAL HUMANA, CONCEBENDO QUE ELE É O MEIO PELO QUAL O SUJEITO PRODUZ OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À SUA SOBREVIVÊNCIA. ATRAVÉS DO TRABALHO SE PRODUZEM BENS NECESSÁRIOS À VIDA E ESTABELECEM RELAÇÕES, POR MEIO DA COLABORAÇÃO, DIVISÃO DE TAREFAS, COOPERAÇÃO. COM A COMPLEXIFICAÇÃO DA SOCIEDADE, OS MODOS DE PRODUÇÃO SE DIFERENCIAM E ASSUMEM FORMAS HISTÓRICAS E HEGEMÔNICAS DE ALIENAÇÃO DO TRABALHO HUMANO. AO SE SUBMETER À DIVISÃO DO TRABALHO, A FORÇA DE TRABALHO É APROPRIADA PELO POSSUIDOR DOS MEIOS DE PRODUÇÃO, DIANTE DISSO, O INDIVÍDUO NÃO SE RECONHECE COMO PRODUTOR E OS OBJETOS COMO OBRA DE SUA CRIAÇÃO, ASSIM, NÃO HÁ SATISFAÇÃO DE NECESSIDADE E PASSA A SER FONTE DE SOFRIMENTO. A COMPREENSÃO DE QUE O TRABALHO TEM CONSEQUÊNCIAS SOBRE A SAÚDE DO INDIVÍDUO É ANTIGA E OS TRANSTORNOS MENTAIS TÊM SIDO RECONHECIDOS COMO UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OCUPACIONAIS TANTO NO BRASIL COMO NO MUNDO. MATERIALIZAR A FORMAÇÃO POLITÉCNICA, OMNILATERAL OU INTEGRAL É A DIREÇÃO A SER TRILHADA PARA SE CONSEGUIR A EMANCIPAÇÃO HUMANA DE TODA FORMA DE ALIENAÇÃO, POIS A PROPOSTA DE UMA FORMAÇÃO INTEGRAL, QUE NÃO DISSOCIA O “SABER FAZER” DO “SABER PENSAR”, CONSIDERA A PESSOA HUMANA COMO FIM EM SI MESMA E NÃO COMO MEIO DE EXPLORAÇÃO.