A SEXUALIDADE É ESTABELECIDA COMO UM DOS ASPECTOS CENTRAIS DO SER HUMANO AO LONGO DE TODA SUA VIDA E NELA ESTÃO MARCADOS ELEMENTOS RELACIONADOS AO SEXO, ÀS IDENTIDADES E AOS PAPÉIS DE GÊNERO, À ORIENTAÇÃO SEXUAL, AO PRAZER, À INTIMIDADE E À REPRODUÇÃO. A AUTOESTIMA É INFLUENCIADA DIRETAMENTE PELA SEXUALIDADE, SENDO DEFINIDA COMO ACEITAÇÃO DO QUE SE É E COMO SE É. AS ESCOLAS TRABALHAM O TEMA DE FORMA FRAGMENTADA, PRIORIZANDO A MATRIZ BIOLÓGICA DOS CORPOS E SEM ARTICULAÇÃO COM OUTROS CAMPOS DO SABER, REFORÇANDO OS PRECONCEITOS JÁ EXISTENTES, CRENÇA NATURALIZADAS E PREDEFINIDAS. O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA APRESENTAR UM RECORTE DO PROGRAMA DE EXTENSÃO “EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE: UMA PROPOSTA CONSCIENTIZADORA PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA” QUE TEM COMO PROPOSTA PRINCIPAL DESENVOLVER UMA AÇÃO DE SAÚDE REPRODUTIVA E EDUCAÇÃO SEXUAL CONSCIENTIZADORA, PREVENTIVA E CONTÍNUA NAS ESCOLAS. DEVIDO A PANDEMIA E CONDIÇÕES DO DISTANCIAMENTO SOCIAL, O PROJETO SOFREU UMA REESTRUTURAÇÃO E ADAPTAÇÃO, PASSOU DO MODELO PRESENCIAL PARA O REMOTO, ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE PLATAFORMAS ON-LINE GRATUITAS. NÃO HOUVE UMA ADESÃO SIGNIFICATIVA EM TODAS AS TURMAS DAS ESCOLAS PARCEIRAS, O QUE PODE SER ATRIBUÍDO OU A FALHAS NA DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES, OU AO FATO DOS ENCONTROS SEREM FORA DO HORÁRIO DAS AULAS JÁ DETERMINADOS PELA DIREÇÃO NESTE MODELO REMOTO OU A FALTA DE INTERESSE DOS PRÓPRIOS ALUNOS EM PARTICIPAR. ALÉM DISSO, UM FATOR IMPORTANTE, E QUE PODE SER MOTIVO DO NÚMERO BAIXO DE ALUNOS É A NÃO AUTORIZAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS, POR SE TRATAR DE UM ASSUNTO AINDA CONSIDERADO UM TABU.