O PRESENTE ARTIGO TEM O OBJETIVO DE REFLETIR SOBRE A ATUAÇÃO DE FORMADORES PROFESSORES DE MÚSICA NAS IGREJAS CATÓLICAS. PARA ISSO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO DE LITERATURA SISTEMÁTICA E DIALÓGICA EM BASES DE DADOS, ANCORADA NOS PRESSUPOSTOS DA PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA DE LEV VIGOTSKI. PERCEBEMOS NA LITERATURA QUE, ALÉM DE SER UMA TEMÁTICA POUCO DISCUTIDA, A ATUAÇÃO DE FORMADORES EDUCADORES DE MÚSICA EM IGREJAS CATÓLICAS ENFRENTA INÚMERAS PROBLEMÁTICAS, DENTRE OS QUAIS DESTACAM-SE: A FALTA DE ESPAÇO PARA ENSAIOS, A NECESSIDADE DE UMA FORMAÇÃO MUSICAL MAIS APROFUNDADA, O DESÂNIMO PERANTE A FALTA DE INVESTIMENTO NA QUESTÃO MUSICAL E DE FORMAÇÃO E O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO DE PESSOAS CONSIDERADAS “SEM DOM TALENTO”. DIANTE DISSO, A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA, AO QUESTIONAR A IDEIA DA EXISTÊNCIA DE UM TALENTO NATURAL HUMANO, TRAZ IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES PARA QUE POSSAMOS REPENSAR A EDUCAÇÃO MUSICAL EM IGREJAS CATÓLICAS E CONCEBER PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MÚLTIPLAS, DIALETICAMENTE SOCIAIS E QUE SE COMPROMETEM COM AS SINGULARIDADES DE CADA PESSOA E CULTURA. FINALMENTE, ARGUMENTAMOS AQUI A NECESSIDADE DE QUE SEJA REPENSADA A FORMA COMO AS ATIVIDADES MUSICAIS VÊM SENDO CONCEBIDAS NAS IGREJAS CATÓLICAS E QUE A MÚSICA TAMBÉM RECEBA A SUA DEVIDA PRIORIDADE.