PROPÕE-SE A ANALISAR NESTE ARTIGO, COM BASE NOS CONSTITUINTES GERADORES DA ESCRITA DE UMA LITERATURA QUE SE QUER NEGRA, COMO AS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO TEXTO ESCRITO PELO NEGRO SOLANO TRINDADE NA OBRA “O POETA DO POVO” E ESPECIFICAMENTE NO POEMA “SOU NEGRO” REVELAM A EXISTÊNCIA DE UMA LITERATURA QUE (RE) AFIRMA SUA NEGRITUDE, AINDA NO CONTEXTO DE 1900, PARTINDO DE FATORES HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E PSICOLÓGICOS. DENTRE ESSES CONSTITUINTES, FAZ-SE AQUI UMA ANÁLISE MAIS VERTICAL SOBRE O EU ENUNCIADOR QUE SE QUER NEGRO COMO UM RECURSO QUE CONFIRMA A POESIA DO AUTOR COMO UM DIVISOR NA HISTÓRIA DA LITERATURA NO BRASIL EM LITERATURA SOBRE O NEGRO E LITERATURA DO NEGRO. AINDA SE FAZ NECESSÁRIA A ELUCIDAÇÃO ACERCA DA HISTÓRIA LITERÁRIA E DAS PRODUÇÕES DE NEGROS EM DETERMINADOS PERÍODOS E ESSE ARTIGO, ALÉM DE UM VIÉS LITERÁRIO-ACADÊMICO, SERVE À SOCIEDADE NA PERSPECTIVA DA REABILITAÇÃO E FORTALECIMENTO, A PARTIR DA ANÁLISE DO TEXTO LITERÁRIO, DOS VALORES DA HISTÓRIA, DA MEMÓRIA E DA EXISTÊNCIA NEGRA.