O PRESENTE ARTIGO PROCURA ABORDAR AS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE MATEMÁTICA E LITERATURA, ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO DE QUATRO LIVROS NÃO DIDÁTICOS QUE TÊM A MATEMÁTICA COMO TEMA PRINCIPAL. SÃO ELES: O ÚLTIMO TEOREMA DE FERMAT, DE SIMON SINGH; TIO PETROS E A CONJECTURA DE GOLDBACH, DE APOSTOLOS DOXIADIS; O TEOREMA DO PAPAGAIO, DE DENIS GUEDJ; O HOMEM QUE CALCULAVA, DE MALBA TAHAN. SÃO LIVROS QUE, SOB DIFERENTES ENFOQUES E ASPECTOS, TRATAM DA MATEMÁTICA COM UMA LINGUAGEM ACESSÍVEL, FAZENDO COM QUE MESMO OS LEITORES QUE NÃO SÃO DA ÁREA OS COMPREENDA. A JUSTIFICATIVA DE ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO SE DÁ PELO FATO DE QUE, ERRONEAMENTE, ESSAS DUAS ÁREAS – MATEMÁTICA E LITERATURA – SÃO TRATADAS COMO OPOSTAS E QUEM QUER QUE SE DEDIQUE A UMA, TEM QUE DEIXAR DE LADO A OUTRA. A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE ESSAS E OUTRAS ÁREAS DEVE SER COLOCADA EM DESTAQUE; JÁ QUE NENHUMA CIÊNCIA É AUTOSSUFICIENTE, DEVENDO ESTABELECER CONEXÕES COM AS DEMAIS. A ANÁLISE DOS LIVROS DESTACA, DENTRE OUTROS, ASPECTOS COMO: ENREDO DOS LIVROS, CONTEÚDO MATEMÁTICO APRESENTADO E PERFIL DO AUTOR. A PARTIR DISSO, PODE-SE INFERIR COMO RESULTADOS A POSSIBLIDADE DE INSERÇÃO DA LITERATURA COMO UM ELEMENTO MOTIVADOR PARA O ESTUDO EM MATEMÁTICA, UMA VEZ QUE A LINGUAGEM ACESSÍVEL DOS LIVROS CONTRIBUI PARA QUE OS LEITORES ADQUIRAM UMA COMPREENSÃO GERAL DO CONTEÚDO MATEMÁTICO ABORDADO, POSSIBILITANDO UM APROFUNDAMENTO A POSTERIORI.