ESTE ARTIGO TRABALHA A INTERTEXTUALIDADE EXISTENTE ENTRE A OBRA O EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ (1973), DO ESCRITOR MOACYR SCLIAR, E A MÚSICA DE MESMO NOME, AUTORIA DO CANTOR E COMPOSITOR HUMBERTO GESSINGER, LANÇADA NO ÁLBUM O PAPA É POP (1990), DA BANDA ENGENHEIROS DO HAWAII. A PARTIR DISSO, FOI PRODUZIDA UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM O OBJETIVO DE SE TRABALHAR ESSA TEMÁTICA EM UMA SALA DE AULA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PARTICULAR DE CAMPINA GRANDE, NA PARAÍBA, A QUAL NÃO TIVEMOS AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAR O NOME DA INSTITUIÇÃO. O FATO É QUE 23 ALUNOS PARTICIPARAM DO ESTUDO E RELACIONARAM AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENCONTRADAS ENTRE AS OBRAS, EXPONDO SEUS PONTOS DE VISTA ATRAVÉS DE UM TEXTO DISSERTATIVO, COM MÉDIA DE 30 LINHAS, PRODUZIDO EM SALA DE AULA. EMBASADOS NOS APORTES TEÓRICOS DE MIKHAIL BAKHTIN, TIPHAINE SAMOYAULT, INGEDORE KOCH E ERIC LANDOWSKI A RESPEITO DA INTERTEXTUALIDADE, CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA E RECONHECIMENTO DO OUTRO NA LITERATURA, PROCURAMOS ELUCIDAR COMO A NARRATIVA DE MOACYR SCLIAR PODE SE CONFIGURAR ENQUANTO RECURSO DIDÁTICO PARA A COMPREENSÃO DESSES CONCEITOS FRENTE ÀS RELAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS QUE PERMEIAM O MUNDO.