ESTE ARTIGO TEM COMO PROPOSTA REFLETIR ACERCA DA INTERGERACIONALIDADE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO POPULAR, TENDO COMO FIO CONDUTOR O LIVRO INFANTO-JUVENIL QUE NARRA A TRAJETÓRIA DO CAPOEIRISTA MESTRE PASTINHA. A OBRA DE JOSÉ DE JESUS BARRETO, DENOMINADA PASTINHA: O MENINO QUE VIROU MESTRE DE CAPOEIRA. O OBJETIVO É APRESENTAR A DIMENSÃO PEDAGÓGICA DESTA LITERATURA PARA EMPREENDER, A PARTIR DELA, O DIÁLOGO INTERGERACIONAL, APONTANDO PARA RELAÇÕES ENTRE GERAÇÕES QUE AFLORAM A PARTIR DO VIÉS LITERÁRIO. A ABORDAGEM METODOLÓGICA E O ITINERÁRIO TEÓRICO DESTA DISCUSSÃO REPOUSAM A PARTIR DOS ESTUDOS DE BARRETO (2011); GIL (2002); BARDIN (2016); FERRIGNO (2010). OS RESULTADOS DA ANÁLISE REALIZADA DEMONSTRAM QUE A COEDUCAÇÃO É UM DOS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS DOS DIÁLOGOS INTERGERACIONAIS, POIS O COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTOS ENTRE DIFERENTES IDADES PROMOVE UM ENRIQUECIMENTO CULTURAL NA MEDIDA EM QUE DIFERENTES FORMAS DE CONHECIMENTOS SÃO COMPARTILHADAS. NESSA RELAÇÃO INTERGERACIONAL, A COEDUCAÇÃO SE FAZ PRESENTE E TRAZ UM IMPORTANTE GANHO PARA A SOCIEDADE ONDE ELA SE ESTABELECE.