ESTE ARTIGO PARTE DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS EM UM PROJETO DE ENSINO VINCULADO A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA NO ANO DE 2019 COM CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS, EXPERIÊNCIAS QUE ME PROPUSERAM PENSAR QUAL O LUGAR DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA E DE QUE MANEIRA É POSSÍVEL CONSTRUIR UM LUGAR DE REPRESENTATIVIDADE E AFIRMAÇÃO DA NEGRITUDE DESDE A INFÂNCIA. ESSA ESCRITA PRECEDE UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE INFÂNCIA, AFRICANIDADES, E DECOLONIALISMO AO MESMO TEMPO QUE SE FAZ USO DE ANÁLISE DOCUMENTAL COMO, DIÁRIO DE BORDO, DESENHOS E OUTROS DOCUMENTOS CONSTRUÍDOS JUNTO COM AS CRIANÇAS NO DECORRER DA PARTICIPAÇÃO DO PROJETO. DESTACA-SE COMO PRINCIPAIS RESULTADOS OS DESAFIOS DE PRODUZIR UMA PEDAGOGIA QUE COMPORTE AS AFRICANIDADES E NESSE SENTIDO, PERCEBER QUE AO DISTANCIAR O QUE PRESSUPÕE A LEI 10.639/2003 DAS ESCOLAS AFASTA A OPORTUNIDADE DE QUE AS CRIANÇAS POSSAM AFIRMAR SUAS “NEGRITUDES” TENDO POR REFERÊNCIA O ESTUDO DAS HISTÓRIAS E A CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA. COM ISSO, BUSCA-SE REFLETIR, QUESTIONAR E PENSAR OS ESPAÇOS QUE AS CRIANÇAS NEGRAS OCUPAM E ATÉ QUE PONTO A ESCOLA INTERFERE NA AFIRMAÇÃO OU NÃO DE SUA NEGRITUDE.