PRESENTE TRABALHO É UMA ANÁLISE AO QUE É DISPOSTO NO CURRÍCULO PAULISTA, TENTANDO PERCEBER A CATEGORIA DE ALIENAÇÃO DA PALAVRA E DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO A PARTIR DA CONSTRUÇÃO FEITA COM BASE NO REFERENCIAL TEÓRICO DE PAULO FREIRE E WALTER BENJAMIN E DE LINGUISTAS QUE DISCUTEM O PRECONCEITO LINGUÍSTICO E PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS DO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA (BAGNO; BRITO; GERALDI; LUCCHESI; RODRIGUES; SOARES). DADAS AS CONTRIBUIÇÕES DE BENJAMIN SOBRE A PALAVRA COMO EXPERIÊNCIA AUTÊNTICA E AS DE FREIRE SOBRE SITUAÇÃO LIMITE E A EDUCAÇÃO COMO PRÁXIS DIALÓGICA, QUESTIONA-SE: COMO O CURRÍCULO PAULISTA, AO TRABALHAR A LINGUAGEM, LIDA COM SITUAÇÕES DE PRECONCEITO E DE ALIENAÇÃO DA PALAVRA A PARTIR DO REFERENCIAL TEÓRICO DE FREIRE E BENJAMIM? O ESTUDO SE DÁ POR MEIO DE UMA PESQUISA QUALITATIVA DE ANÁLISE DOCUMENTAL ELABORADA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO (FAIRCLOUGH, 2012), PARA INTERPRETAR O SEU CONTEXTO SOCIAL, OS SIGNIFICADOS E OS SENTIDOS QUE CONSTRÓI SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM SEU TEXTO. PELO QUE SE LEVANTOU NO ESTUDO, COMPREENDEU-SE QUE, APESAR DA APROXIMAÇÃO DE UMA BASE TEÓRICA ENUNCIATIVO-DISCURSIVA, O ATUAL CURRÍCULO PAULISTA SE AFASTA DE UMA PERSPECTIVA CRÍTICA EMANCIPATÓRIA DE EDUCAÇÃO, NO SENTIDO DE NÃO ENFRENTAR NEM AS SITUAÇÕES-LIMITE QUE ALIENAM A PALAVRA COMO UMA EXPERIÊNCIA AUTÊNTICA NEM QUESTÕES ESTRUTURAIS QUE RECAEM SOBRE O PRECONCEITO LINGUÍSTICO.