TRATAREMOS, NESTE TRABALHO, JUSTAMENTE DOS SIGNIFICADOS E RELAÇÕES CONSTRUÍDOS EM TORNO DO CONCEITO DE INCLUSÃO. TEMATIZANDO AS INTENCIONALIDADES SIMBÓLICAS, DO TERMO. SITUAMOS O NOSSO REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO NO DEBATE SOBRE INCLUSÃO TOMANDO COMO PONTO DE PARTIDA AS NOÇÕES TEÓRICAS DE MICHEL FOUCAULT E ELEMENTOS VINCULANTES, TAIS COMO: GOVERNAMENTALIDADE, GOVERNAMENTO, NORMAÇÃO E NORMALIZAÇÃO. PARA TAL FIM TOMAMOS COMO REFERÊNCIA AS INTERPRETAÇÕES PROPOSTAS POR AUTORES COMO FABRIS E KLEIN; LOPES; VEIGA-NETO; REVEL; DARDOT E LAVAL; SANTOS E TAVARES; DENTRE OUTROS, QUE DISCUTEM INCLUSÃO NO CAMPO DA EDUCAÇÃO. OS ESTUDOS DESSES AUTORES TÊM COMO BALIZAMENTO PERSPECTIVAS PÓS-ESTRUTURALISTAS, QUE AVERIGUAM, POR MEIO DA CONCEPÇÃO DOS ESTUDOS DE MICHEL FOUCAULT E AUTORES AFINS, PENSAR, ENTENDER E TENCIONAR OS CAMPOS DISCURSIVOS EM QUE A INCLUSÃO EMERGE. ESTA CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA RESULTA DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, COM RECORTE TEMPORAL ENTRE 2008 E 2018, SOBRE A TEMÁTICA DA INCLUSÃO, ANALISADA COMO MECANISMO DE MANUTENÇÃO SISTÊMICA DE PODER DADO SEU USO, PELOS ESTADOS, AQUI ESPECIFICAMENTE O ESTADO BRASILEIRO, COM O PROPÓSITO DE MANTER CONTROLE SOBRE A POPULAÇÃO DE SEU TERRITÓRIO. NOSSAS CONSIDERAÇÕES (NADA)CONCLUSIVAS É PERCEBERMOS A FACILIDADE E CONSTÂNCIA NA IMPLEMENTAÇÃO DE DISPOSITIVOS QUE PODEM SER (E QUE SÃO) UTILIZADOS PARA MANTER O INDIVÍDUO, A POPULAÇÃO SOB CONTROLE, SEM QUE PERCEBAMOS CONSCIENTEMENTE O QUE ESTÁ ACONTECENDO. NESSE PANORAMA, A NOSSO VER, É POSSÍVEL PENSAR A INCLUSÃO POR MEIO DA EDUCAÇÃO COMO FORMA DE GESTÃO DA ORDEM E DA DISCIPLINA.