A M?SICA, DESDE A ANTIGUIDADE, FAZ PARTE DA VIDA HUMANA. ? CEN?RIO DE MUITAS EXPERI?NCIAS, NARRA RELA??ES, DESCREVE VIS?ES DE MUNDO, CONTAGIA OU EMOCIONA. EMPODERA, MAS TAMB?M VIOLENTA! SABENDO-SE QUE ESSAS EXPERI?NCIAS FORAM INTENSIFICADAS COM O ACESSO AS NOVAS TECNOLOGIAS, ONDE-SE PODE TER ACESSO A BENS CULTURAIS ?NA PALMA DAS M?OS? E QUE ESTA REALIDADE ? GRITANTE DENTRO DAS SALAS DE AULA. O PRESENTE ESTUDO CONSISTIU-SE EM UMA PESQUISA-A??O, TENDO-SE COMO PRINCIPAL OBJETIVO CONTESTAR E DESLEGITIMAR DISCURSOS PRESENTES EM LETRAS DE M?SICAS CONTEMPOR?NEAS QUE OBJETIFICAM OS CORPOS FEMININOS, SENSUALIZANDO-OS E SUBALTERNIZANDO-OS, SIMBOLICAMENTE E DISCURSIVAMENTE, PERANTE OS DESEJOS E ?MPETOS SEXUAIS DE UMA FIGURA MASCULINA; ATRAV?S DA DESAUTOMATIZA??O HEGEM?NICA-CULTURAL CONSTRU?DA PELA CONTESTA??O PAR?DICA DESSA LINGUAGEM. ANCORADA NOS CONCEITOS DE INTERPELA??O IDEOL?GICA (ORLANDI, 2005); DA NATURALIZA??O DA VIOL?NCIA SIMB?LICA, ATRAV?S DO CONSUMO DE BENS CULTURAIS (BOURDIEU, APUD FERN?NDEZ, 2005); DA TR?ADE DA AD (BRAND?O, 2012); DA DESAUTOMATIZA??O HEGEM?NICA-CULTURAL, ATRAV?S DA INTERTEXTUALIDADE (SANT?ANNA, 2003) E REESTRUTURA??O DAS PR?TICAS DISCURSIVAS (MELO, 2009). OPTOU-SE PELA AN?LISE QUALITATIVA DOS DADOS OBTIDOS COM BASE EM (MINAYO, 2002) E (BALSISSERA, 2001) - ONDE-SE DE FORMA REFLEXIVA-CR?TICA, COOPERATIVA E CRIATIVA ? AS LETRAS GANHARAM UMA NOVA MATERIALIDADE HIST?RICA DISCURSIVA, DANDO-SE VOZ A CORPOS VIOLENTADOS E SILENCIADOS POR S?CULOS. CONTRIBUINDO, AINDA QUE INICIALMENTE, PARA A FORMA??O DE SUJEITOS/AGENTES CIENTES DA POTENCIALIDADE DE SUAS PR?TICAS DISCURSIVAS NA CONSTRU??O DA EQUIPOL?NCIA DAS VOZES SOCIAIS E DA REPRESENTATIVIDADE IGUALIT?RIA DOS CORPOS E PAP?IS SOCIAIS NOS DISCURSOS MIDI?TICOS.