A EDUCAÇÃO VOLTADA PARA O PENSAMENTO CRÍTICO E AUTÔNOMO DO INDIVÍDUO É O PRINCIPAL INSTRUMENTO PARA
A EMANCIPAÇÃO DOS SUJEITOS. NESTE ARTIGO, ESSA TEORIA É ESTUDADA À LUZ DOS ENSINAMENTOS DE ADORNO
(2003) E É ASSOCIADA ÀS POSSIBILIDADES EDUCACIONAIS ADVINDAS DO USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS, EM
ESPECIAL, A PRODUÇÃO E O CONSUMO DO GÊNERO DIGITAL FANFICTIONS, COM BASE NOS ESTUDOS DE VARGAS
(2015), JENKINS (2009) E BLACK (2006), NUMA PERSPECTIVA DE MULTILETRAMENTOS PROPOSTA POR ROJO E
MOURA (2012), E PELO NEW LONDON GROUP (1996), VISANDO UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA CALCADA NA
AUTONOMIA DE PENSAMENTO E CRITICIDADE DOS ALUNOS POR MEIO DA LEITURA CRÍTICA E DA ESCRITA CRIATIVA
PROPICIADA NESSES ESPAÇOS VIRTUAIS. A PESQUISA APRESENTA COMO OBJETIVO GERAL ANALISAR A CONTRIBUIÇÃO
DO USO DAS FANFICTIONS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA UMA PRÁTICA DE LEITURA E DE ESCRITA CRÍTICA E
EMANCIPATÓRIA. METODOLOGICAMENTE, CARACTERIZA-SE COMO QUALITATIVA DE CARÁTER BIBLIOGRÁFICO E
PARTICIPANTE. OS DADOS NECESSÁRIOS À ANÁLISE DO OBJETO ADVÊM DE QUESTIONÁRIOS SEMIABERTOS E DA
PESQUISA PARTICIPANTE, QUE CONSISTE NO DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA COM USO DAS
FANFICTIONS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE JOÃO PESSOA/PB. A PESQUISA PERMITE CONCLUIR QUE O USO
PEDAGÓGICO DAS FANFICTIONS PROPORCIONA UM ESPAÇO DE INTERAÇÃO, DE CRIATIVIDADE E DE AUTONOMIA DE
PENSAMENTO AOS ALUNOS, POSSIBILITANDO-LHES DESENVOLVER, POR MEIO DA RELAÇÃO SINÉRGICA ENTRE ESCOLA E
TECNOLOGIA, EXPERIÊNCIAS REAIS DE USO PRODUTIVO E COLETIVO DA LINGUAGEM QUE CORROBORAM PARA SUA
EMANCIPAÇÃO.