APESAR DE SER PENSADA LOGISTICAMENTE PARA ATENDER A VARIADOS GRUPOS SOCIAIS, A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NECESSITA PENSAR NA SINGULARIDADE DE CADA ALUNO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO SUAS NECESSIDADES, ESPECIFICIDADES, DIFICULDADES E POTENCIALIDADES. COM O PARADIGMA DA INCLUSÃO, A ESCOLA PRECISOU REPENSAR A SUA FORMA DE GESTÃO, DE ACOLHIMENTO ÀS DIFERENÇAS ENTRE OS INDIVÍDUOS, VISANDO PROMOVER A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA. SENDO ASSIM, ESTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO CONHECER, A PARTIR DOS RELATOS DE UMA PROFESSORA, COMO OCORRE A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA EM UMA ESCOLA PÚBLICA. A PESQUISA CONSISTIU EM UM ESTUDO DE CASO, DE NATUREZA QUALITATIVA, OCORRIDO EM UMA ESCOLA LOCALIZADA NA CIDADE DE NATAL (RN), NO BAIRRO CIDADE DA ESPERANÇA. TRATA-SE DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTIDA POR UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) VOLTADA PARA ATENDIMENTO A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA. UTILIZOU-SE, COMO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS, OBSERVAÇÕES EM SALA DE AULA E ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA. TEVE-SE COMO SUJEITO UMA PROFESSORA DO 4º ANO DO TURNO VESPERTINO, FORMADA EM PEDAGOGIA E COM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL. OS RESULTADOS APONTAM QUE A PARCERIA DE TODOS QUE FAZEM A ESCOLA, EM PROL DA INCLUSÃO, É IMPRESCINDÍVEL; QUE, APESAR DAS DIFICULDADES VIVENCIADAS COTIDIANAMENTE NO ESPAÇO ESCOLAR, A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA É POSSÍVEL; E QUE O TRABALHO DOCENTE QUANDO VOLTADO À APRENDIZAGEM E A INCLUSÃO CONSEGUEM RESULTADOS POSITIVOS. CONCLUI-SE COM O PRESENTE ESTUDO QUE A INCLUSÃO ESCOLAR NÃO É UMA UTOPIA E QUE, APESAR DOS OBSTÁCULOS EXISTENTES SOCIALMENTE, ESSA PODE, SIM, SER CONCRETIZADA COM A PARCERIA DA COMUNIDADE ESCOLAR.