A PARTIR DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA, ESTE TRABALHO OBJETIVA INVESTIGAR O CONCEITO DE ASSEXUALIDADE POR MEIO DE UMA METASSÍNTESE DE PUBLICAÇÕES INDEXADAS NO GOOGLE ACADÊMICO. NA CONSULTA, ATRAVÉS DO DESCRITOR “ASSEXUAL”, SEM RECORTE TEMPORAL, FORAM INDICADOS 3.370 RESULTADOS, DOS QUAIS 36 TRAZIAM UMA DEFINIÇÃO BREVE DA ASSEXUALIDADE E APENAS NOVE PRODUÇÕES APRESENTARAM COMO FOCO A DISCUSSÃO DA ASSEXUALIDADE, RELACIONANDO-SE DE MANEIRA MAIS COMPLETA COM OS OBJETIVOS PROPOSTOS NO ESTUDO. PERCEBE-SE QUE AS DISCUSSÕES MAIS APROFUNDADAS DATAM DA DÉCADA ATUAL, COM O SUDESTE DO BRASIL COMO A REGIÃO DE MAIOR NÚMERO DE PRODUÇÕES. OS TRABALHOS APONTAM A DIFERENÇA ENTRE ASSEXUALIDADE E CELIBATO, CONSIDERANDO A ASSEXUALIDADE HETEROGÊNEA, INDICADA COMO FORMAS VARIADAS DE VIVÊNCIAS E DISCUTIDA COMO IDENTIDADE, SEXUALIDADE, NEGAÇÃO DA SEXUALIDADE, ORIENTAÇÃO SEXUAL OU VISTA COMO FORMA DE SINGULARIDADE DO SUJEITO. IDENTIFICAM-SE CRÍTICAS ÀS VISÕES BIOMÉDICAS QUE ENQUADRAM A ASSEXUALIDADE COMO PATOLOGIA OU DISFUNÇÃO SEXUAL, AS QUAIS PODEM FORTALECER A DISSEMINAÇÃO E REFORÇO DE FORMAS DE PRECONCEITO E SEGREGAÇÃO. DESTACA-SE A IMPORTÂNCIA DE MAIS ESTUDOS PARA DAR VISIBILIDADE ÀS VIVÊNCIAS DE SUJEITOS ASSEXUAIS, PARA DISCUSSÃO DA TEMÁTICA E REFLEXÃO ACERCA DOS PRECONCEITOS E ESTIGMAS SOCIAIS. CONCLUI-SE, AINDA, QUE A UTILIZAÇÃO DO TERMO PLURAL “ASSEXUALIDADES” PODE ABARCAR DE UMA FORMA MAIS ABRANGENTE A DIVERSIDADE DAS SUAS FORMAS DE EXPRESSÃO.