AS MUDANÇAS NO PERFIL DEMOGRÁFICO MUNDIAL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS COMO CONSEQUÊNCIA DE DIMINUIÇÃO DA TAXA DE NATALIDADE E AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA, CONTRIBUÍRAM PARA O CRESCIMENTO ACELERADO DA POPULAÇÃO IDOSA, INDICANDO A NECESSIDADE DE UMA REORGANIZAÇÃO SOCIAL. DENTRO DESSE GRUPO ESTÃO OS IDOSOS LONGEVOS (IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 80 ANOS), SUBGRUPO QUE MAIS CRESCE DENTRO DESSA FAIXA. ASSIM, O ESTUDO BUSCOU CARACTERIZAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E A AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DE IDOSOS LONGEVOS DA COMUNIDADE. ESTUDO DESCRITIVO, TRANSVERSAL E COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO NOS DOMICÍLIOS DE IDOSOS LONGEVOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA. FOI UTILIZADO UM INSTRUMENTO/QUESTIONÁRIO, DIVIDIDO EM DUAS PARTES, ELABORADO PARA O ESTUDO, CONSTITUINDO-SE EM: ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS, AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE E MINI EXAME DO ESTADO MENTAL. PARTICIPARAM DO ESTUDO 101 IDOSOS LONGEVOS, DOS QUAIS OS ACHADOS SOCIODEMOGRÁFICOS INDICAM O PREDOMÍNIO DE MULHERES (71,2%), FAIXA ETÁRIA ENTRE 80 E 89 ANOS (83,1%), COR PARDA (59,4%), VIÚVOS (60,3%), MORAM ACOMPANHADOS (87,1%), PRESENÇA DE CUIDADOR (50,4%), DE BAIXA ESCOLARIDADE (47,5%), NÃO TRABALHAM (93,0%), COM RENDA FAMILIAR DE 1 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS (76,2%) CUJA ORIGEM É PREDOMINANTEMENTE A APOSENTADORIA (88,1%). OUTRO DETERMINANTE AVALIADO, FOI A AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DOS IDOSOS LONGEVOS, CUJA MAIORIA RELATOU SER REGULAR (54,4%). O ESTUDO MOSTROU QUE CONHECER O PERFIL DESTE CONTINGENTE POPULACIONAL É FUNDAMENTAL PARA O PLANEJAMENTO DE AÇÕES E ATIVIDADES DE ACORDO COM A SUA REALIDADE LOCAL, VISANDO A PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DESTE SEGMENTO ETÁRIO.