A ELEVADA INCIDÊNCIA E MORTALIDADE POR CÂNCER CERVICOUTERINO NO BRASIL JUSTIFICAM A IMPLANTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS EFETIVAS DE CONTROLE DA DOENÇA QUE INCLUAM PROMOÇÃO À SAÚDE, PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE, TRATAMENTO E CUIDADOS PALIATIVOS, QUANDO FOREM NECESSÁRIOS. OBJETIVOU-SE ANALISAR OS CONHECIMENTOS DE MULHERES IDOSAS SOBRE O CÂNCER CERVICOUTERINO. ESTUDO EXPLORATÓRIO DE NATUREZA QUALITATIVA. APÓS CONSENTIMENTO INSTITUCIONAL E PARECER FAVORÁVEL DO COMITÊ DE ÉTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (PROTOCOLO NO 660.902), FOI REALIZADA A COLETA DE DADOS NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2017. PARTICIPARAM DA PESQUISA 10 (DEZ) MULHERES IDOSAS ADSTRITA À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA REGIÃO CENTRAL DE ASSÚ–RN. FORAM INCLUÍDAS MULHERES A PARTIR DE 60 (SESSENTA) ANOS DE IDADE, QUE NUNCA FIZERAM O EXAME DE PAPANICOLAU, E AS QUE HÁ MAIS DE TRÊS ANOS NÃO O FAZEM E QUE JÁ TIVERAM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. FORAM EXCLUÍDAS MULHERES COM DEMÊNCIA, ACAMADAS OU HISTERECTOMIZADAS. OPTOU-SE PELA ENTREVISTA INDIVIDUAL SEMIESTRUTURADA. OS DADOS FORAM ANALISADOS A PARTIR DO MÉTODO DE ANÁLISE DE CONTEÚDO DE BARDIN. TRAZENDO OS PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DA PESQUISA, PERCEBEU-SE QUE A MAIORIA DAS MULHERES IDOSAS REALIZA O EXAME CONTRA O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO DE FORMA ESPORÁDICA E QUE DESCONHECE A MAGNITUDE DESSA PATOLOGIA. ESSES ACHADOS ALERTAM PARA A NECESSIDADE DE RESTRUTURAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DE UM OLHAR DE FORMA HOLÍSTICA A MULHER IDOSA NESSES SERVIÇOS DE SAÚDE.