INTRODUÇÃO: COM O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL, OBSERVA-SE UM CRESCIMENTO NO NÚMERO DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS, DENTRE ELAS, A INSUFICIÊNCIA RENAL. ESTA ACARRETA MUDANÇAS NO COTIDIANO DOS PACIENTES, CRIA LIMITAÇÕES NAS ATIVIDADES DIÁRIAS E GERA UM IMPACTO NA SUA QUALIDADE DE VIDA. OBJETIVO: AVALIAR OS FATORES RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE (HD), CORRELACIONANDO-A COM ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO, DE NATUREZA QUANTITATIVA. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR 50 IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO, NA CIDADE DE GOIÂNIA, EM GOIÁS. FORAM AVALIADOS DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE, E PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS, FOI UTILIZADO O QUESTIONÁRIO GENÉRICO SF-36. RESULTADOS: FORAM ENCONTRADAS ASSOCIAÇÕES ENTRE OS DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS COM AS VARIÁVEIS, NÚMERO DE MEDICAMENTOS EM USO, ATIVIDADES REALIZADAS EM TEMPO LIVRE, CAMINHADA E EDEMA E A QUALIDADE DE VIDA. EM DESTAQUE, AO COMPARAR AS VARIÁVEIS ENTRE SEXOS, FORAM OBSERVADAS DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES NO QUE SE REFERE AO TEMPO DE DIÁLISE, À CAPACIDADE FUNCIONAL, À DOR CORPORAL, À SAÚDE GERAL E À DEPRESSÃO. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A HD AFETA ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS DO INDIVÍDUO, COM REPERCUSSÕES NO COTIDIANO. OS RESULTADOS DESTE ESTUDO PERMITIRÃO A CRIAÇÃO DE PROTOCOLOS DE CUIDADOS NA ATENÇÃO À SAÚDE DO PACIENTE DIALÍTICO E MELHORIAS DA INSTITUIÇÃO ONDE OS MESMOS ESTÃO INSERIDOS.