AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS NO PERFIL DE MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO NÃO FORAM OBSERVADAS APENAS NO CRESCIMENTO DA FAIXA ETÁRIA IDOSA, MAS PRINCIPALMENTE NO ALTO PODER INCAPACITANTE QUE AS DOENÇAS CRÔNICAS TÊM SOBRE ESTA POPULAÇÃO QUE TENDE A DEMANDAR CADA VEZ MAIS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E CUIDADOS DIÁRIOS. É IMPORTANTE RESSALTAR QUE ENVELHECER NÃO É SINÔNIMO DE DOENÇA E QUE O SEU CONCEITO ESTÁ RELACIONADO A UM UNIVERSO SUBJETIVO E AS TRANSFORMAÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS QUE AFETAM OS INDIVÍDUOS. ASSIM, O OBJETIVO DA PESQUISA FOI ANALISAR AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE IDOSOS COM DEPENDÊNCIA FUNCIONAL ACERCA DO ENVELHECER. TRATA-SE DE UM ESTUDO EXPLORATÓRIO, DE CARÁTER DESCRITIVO E NATUREZA QUALITATIVA, FUNDAMENTADO NA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E NO DISCURSO DO SUJEITO COLETIVO REALIZADO COM 21 IDOSOS CADASTRADOS NO PAMDIL. AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DESVELADAS A PARTIR DO DISCURSO DOS IDOSOS REVELAM DUAS PERCEPÇÕES DISTINTAS. UMA PARTE DOS IDOSOS APRESENTA UMA REPRESENTAÇÃO SOCIAL NEGATIVA AO CONSIDERAR O ENVELHECIMENTO UMA FASE DE PERDAS E SOFRIMENTO. JÁ A OUTRA PARTE DOS IDOSOS REVELA UM DISCURSO POSITIVO DO ENVELHECER, APONTANDO QUE ALGUMAS CONDIÇÕES SÃO NATURAIS E DEMONSTRANDO UMA VISÃO RESILIENTE DO PROCESSO