ESTE ARTIGO É UM APÊNDICE DE PESQUISA EMPÍRICA DESENVOLVIDA NA UNIDADE SOCIOEDUCATIVA FEMININA DE
PRIVAÇÃO DE LIBERDADE, NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO/RJ. AMPARADA POR BASILARES TEÓRICOS VINDOS DAS
LITERATURAS PÓS-ESTRUTURALISTAS DOS ESTUDOS DE GÊNERO E CULTURAIS. TEM A PRETENSÃO TECER CONSIDERAÇÕES
A RESPEITO DO COTIDIANO DA UNIDADE FEMININA. TEVE POR OBJETIVO CONHECER COMO SE DÁ A VIVÊNCIA DAS
SEXUALIDADES DAS ADOLESCENTES INFRATORAS E SUAS PERFORMANCES DE GÊNERO NO JOGO “JOÃO OU MARIA”. OS
DADOS COLETADOS EMERGIRAM DAS ENTREVISTAS INDIVIDUAIS JUNTO AOS SOCIOEDUCADORES E PROFESSORES DA
UNIDADE – TANTO NO ESPAÇO DESTINADO À INTERNAÇÃO PROVISÓRIA QUANTO AO DE CUMPRIMENTO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. APRESENTOU COMO RESULTADO A HOMOSSEXUALIDADE EXPLICITAMENTE IMPOSTA
COMO MECANISMO DA HETERONORMATIVIDADE E MASCULINIDADE HEGEMÔNICA PARA SE IMPOR E REINAR EM UM
ESPAÇO PRIVATIVO DE LIBERDADE FEMININO. E, APONTOU PARA A NECESSIDADE DE ABORDAGEM SOBRE GÊNERO E
SEXUALIDADE NAS AÇÕES PEDAGÓGICAS SOCIOEDUCATIVAS E NAS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A UNIDADE.
NA INTENÇÃO DE NÃO REPRODUZIR OS PAPÉIS DENTRO DA INTERNAÇÃO QUE SUBMETEM OU VITIMAM AS MULHERES
NA SOCIEDADE.