O PRESENTE ARTIGO UTILIZA COMO CORPUS DE ANÁLISE O CONTO “A DAMA DA NOITE”, EXTRAÍDO DO LIVRO OS DRAGÕES NÃO CONHECEM O PARAÍSO (1988). PELA PERSPECTIVA DA TEORIA QUEER E DOS ESTUDOS CULTURAIS, EXTRAÍMOS DO CONTO ELEMENTOS OU ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIOLÓGICOS CAPAZES DE PROMOVER A REFLEXÃO SOBRE SEU TEMPO DE PRODUÇÃO, EM COMPARAÇÃO COM A CONTEMPORANEIDADE. DESTA MANEIRA, PRETENDE-SE ANALISAR AS FORMAS SIMBÓLICAS DE SILENCIAMENTO, RESISTÊNCIA E OS ENTRE-LUGARES DO SUJEITO QUEER, FRENTE A UMA SOCIEDADE QUE SEGREGA E MARGINALIZA INDIVÍDUOS CONSIDERADOS SUBVERSIVOS. ASSIM, PERCEBEMOS COMO A OBRA AJUDA NA REPRESENTAÇÃO E NO IMAGINÁRIO DA IDENTIDADE, DO GÊNERO E DA SEXUALIDADE A PARTIR DOS PRESSUSPOSTOS TEÓRICOS DE LOURO (2004), SPYVAK (2010), FOCAULT (1998, 1999), ENTRE OUTROS/AS.