ESTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO DISCUTIR COMO O PRECONCEITO ASSOCIADO À HOMOSSEXUALIDADE E À BISSEXUALIDADE FEMININA IMPLICAM EM QUESTÕES DE SAÚDE PÚBLICA, JÁ QUE A SEXUALIDADE DIVERGENTE DA HETEROSSEXUALIDADE É UM DOS DETERMINANTES SOCIAIS QUE CONDICIONA A SITUAÇÃO DA SAÚDE DESSE GRUPO DE MULHERES NO BRASIL. ANALISA COMO OS MECANISMOS INTERNACIONAIS DE GARANTIAS DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES SE CONFIGURARAM COMO IMPORTANTES MARCOS HISTÓRICOS QUE, ALIADO ÀS LUTAS DOS MOVIMENTOS FEMINISTAS E LGBTS, CONSEGUIRAM FAZER AVANÇAR AS PAUTAS DE SAÚDE PÚBLICA E DIREITOS HUMANOS. A PESQUISA TAMBÉM DENUNCIA A EXCLUSÃO DAS ESPECIFICIDADES DAS MULHERES LÉSBICAS E BISSEXUAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL, AINDA NÃO REPARADAS NAS AÇÕES EFETIVAS DO ESTADO BRASILEIRO, CONFIGURANDO GRAVE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS, NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS SEXUAIS, RECONHECIDAS PELA CONFERÊNCIA DE PEQUIM, DE 1995.