O PRESENTE TRABALHO SE PROPÕE A DISCUTIR SOBRE AS POLÍTICAS DE VIDA E MORTE NA OBRA DE JUDITH BUTLER E MICHEL FOUCAULT, ANALISANDO SE É POSSÍVEL ENCONTRAR ELEMENTOS DE PRECARIZAÇÃO NAS EXPERIÊNCIAS IDENTITÁRIAS DA TRAVESTILIDADE. EM UM PRIMEIRO MOMENTO, APRESENTA-SE O CONCEITO DE VIDAS PRECÁRIAS, ENQUANTO VIDAS QUE NÃO ESTÃO ENQUADRADAS COMO VIDAS VIVÍVEIS, NO PADRÃO DAS NORMAS BIOPOLÍTICAS - ESPECIALMENTE NO QUE TANGE AS NORMAS DE GÊNERO. SENDO LIDAS COMO VIDAS QUE NÃO SÃO PASSÍVEIS DE LUTO, CUJO ASSASSINATO NÃO É VISTO COMO CRIME. POSTERIORMENTE, APRESENTA-SE A IDENTIDADE TRAVESTI E OS DADOS DA VIOLÊNCIA CONTRA ESSA POPULAÇÃO. A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DESENVOLVIDA SERVE DE BASE PARA A PESQUISA EMPÍRICA EM CURSO: INVESTIGAR EM QUE MEDIDA A ATUAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL NA INVESTIGAÇÃO DOS ASSASSINATOS DE TRAVESTIS EM BELÉM NO ANO DE 2018, RETRATAM A PRECARIEDADE DESSAS VIDAS.