FERNANDES, Olávia et al.. Anime: um jeito “feminino” de viver. Anais IV DESFAZENDO GÊNERO... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/64033>. Acesso em: 14/11/2024 14:00
RESUMO ESTE TRABALHO FOI INICIADO DURANTE O COMPONENTE CURRICULAR “GÊNERO, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, MINISTRADO PELA PROFESSORA JUSSARA NATÁLIA BÉLENS, NO CURSO DE SOCIOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, NO ANO 2018. O OBJETIVO DESTE TRABALHO É REFLETIR ACERCA DA INFLUÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO DO FEMININO NOS DESENHOS EM ESTILO ANIME JAPONÊS E COMO ESSA IMAGEM FEMININA É TRANSMITIDA COMO ESTRATÉGIA BIOPOLÍTICA DE CONTROLE DE CORPOS ADOLESCENTES EM CAMPINA GRANDE-PB. É UM TRABALHO DE CUNHO BIBLIOGRÁFICO E DE PESQUISA DE CAMPO QUE, POR MEIO DA OBSERVAÇÃO DIRETA REALIZADA COM ALGUNS/AS JOVENS, PERCEBEU-SE COMO AS IDEIAS SOBRE O FEMININO SÃO DIVULGADAS PELOS ÍCONES E SÍMBOLOS DO DESENHO ELIZABETH NA SÉRIE “NANATSU NO TAIZAI”. ASSIM, RESOLVEU-SE INVESTIGAR COMO ESSES/AS JOVENS REPRODUZEM ESSES MARCADORES DE GÊNERO EM SEU COTIDIANO. POR MEIO DA OBSERVAÇÃO, VERIFICAMOS QUE OS/AS JOVENS REPRODUZEM A IDEIA SUBJACENTE SOBRE O FEMININO NOS DESENHOS, ATRAVÉS DE SUAS POSTAGENS NAS REDES SOCIAIS E NA INDUMENTÁRIA DAS ROUPAS USADAS EM SEU COTIDIANO. POR ISSO É PERCEPTÍVEL AS DIFERENÇAS CULTURAIS ENTRE O CENÁRIO DO PRODUTO E A REALIDADE DE QUEM CONSOME. PARA EMBASAMENTO TEÓRICO NOS PAUTAMOS NAS REFLEXÕES DE BENEVIDES (2012) QUE FAZ UMA DISCUSSÃO SOBRE A BIOPOLÍTICA; E EM SKLIAR (2003) QUE TRABALHA O CONCEITO DE DIVERSIDADE NA FIGURA DO OUTRO INSERIDO NA EDUCAÇÃO. ASSIM, DESVELAMOS QUE O DESENHO ANIME ATUA COMO FORTE ELEMENTO DA INDÚSTRIA CULTURAL, FORMANDO IDEIAS SOBRE O FEMININO ENTRE JOVENS DE DIFERENTES NACIONALIDADES. PALAVRAS- CHAVE: ANIME, FEMININO, INDÚSTRIA CULTURAL.