RESUMO
JULIA LOPES DE ALMEIDA EDITOU CERCA DE 40 OBRAS ENTRE PORTUGAL, BRASIL E FRANÇA, DE 1886 ATÉ 1934. FOI RECONHECIDA COMO ABOLICIONISTA E FEMINISTA. COMO ESCRITORA, CONSTOU DA LISTA DOS INTELECTUAIS QUE PLANEJARAM A FUNDAÇÃO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. PORÉM, NÃO FEZ PARTE DA MESMA, POR SER MULHER. OS VALORES PATRIARCAIS E OS PRECONCEITOS QUE SE TINHA À ÉPOCA NÃO PERMITIRAM QUE ELA FOSSE MEMBRO FUNDADOR. A METODOLOGIA USADA NESTE ESTUDO É O PARADIGMA INDICIÁRIO DE GINZBURG, ANALISANDO A OBRA DA AUTORA, JORNAIS E REVISTAS DA ÉPOCA E UMA ENTREVISTA COM UM DE SEUS NETOS E, PARTICULARMENTE, O TEXTO DO SEU DISCURSO NO CONSELHO NACIONAL DE MULHERES DA ARGENTINA EM 1922. NA OBRA DESTA MULHER ENCONTRAMOS INDÍCIOS SOBRE AS ATIVIDADES DA ESCRITORA EM REUNIÕES E CONFERÊNCIAS SOBRE A CONDIÇÃO DAS MULHERES EM FINAIS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX. O ANSEIO, É QUE ESTE ESTUDO POSSA TRAZER CONTRIBUIÇÕES IMPORTANTES LIGADAS AO NOME DA ESCRITORA E SUAS ATIVIDADES PARTICIPATIVAS NOS MOVIMENTOS FEMINISTAS DAQUELE PERÍODO.
PALAVRAS CHAVE: FEMINISMO, LITERATURA, PATRIARCALISMO, GÊNERO, HISTÓRIA.