NO AMBIENTE ESCOLAR, COMUMENTE NOS DEPARAMOS COM ATITUDES PRECONCEITUOSAS E MUITAS VEZES NATURALIZADAS ENTRE OS JOVENS, POIS SÃO POSICIONAMENTOS E POSTURAS AINDA MUITO ARRAIGADAS EM NOSSA CULTURA PATRIARCAL, MACHISTA E HETEROSSEXISTA. DAÍ SURGE A QUESTÃO QUE NORTEIA O PRESENTE ESTUDO: INSTITUIÇÕES ESCOLARES, QUE DEVERIAM SER UM AMBIENTE PLURAL E INCLUSIVO, ACOLHEM A DIVERSIDADE DE GÊNERO? O ESTUDO VISA PROPICIAR MAIOR FAMILIARIDADE COM CONCEITOS, ATITUDES E REFLEXÕES QUE POSSIBILITEM O PROCESSO CONSTITUTIVO DE IDENTIDADES DE JOVENS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE SALVADOR. ISSO CONECTA-SE À IDEIA DE EXPOR UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOCIOEDUCATIVA, VIVENCIADA COMO INVESTIGADORA-DOCENTE E ASSINALA QUE O INTUITO É ABRIR DIÁLOGOS E PROPORCIONAR INTEGRAÇÃO NA CULTURA DA PAZ (BORGES, 2013 E 2015) E DE VIVÊNCIAS MAIS RESPEITOSAS, TOLERANTES E PROMOTORAS DE DIREITOS HUMANOS, ASSIM COMO DISTANCIAR-SE DE PRÁTICAS PRECONCEITUOSAS E VIOLENTAS A FIM DE COMPREENDER E SABER CONVIVER COM AS DIVERSAS FORMAS DE IDENTIDADES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR. AS NARRATIVAS DOS JOVENS OUVIDOS NESSE TRABALHO COMPROVAM O QUÃO CARREGADO DE OPRESSÃO E SOFRIMENTO SÃO OS CORPOS QUE TRANSGRIDEM A NORMA HEGEMÔNICA, O QUANTO O RESPEITO AINDA FICA DO LADO DE FORA DOS MUROS DAS ESCOLAS, ENRAIZADO JUNTO COM A DISCRIMINAÇÃO, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES. É A PARTIR DO RECONHECIMENTO E DA LEGITIMIDADE DE SUAS DIFERENÇAS QUE SE TEM CADA VEZ MAIS A PERCEPÇÃO DO IMPORTANTE PAPEL ESTRATÉGICO DA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E COMO DIREITO FUNDAMENTAL.