BUSCA-SE DISCUTIR NESSE TRABALHO A REPRESENTAÇÃO FEMININA EM ALGUNS FILMES DE TERROR, PASSANDO POR PSICOSE (1960), O BEBÊ DE ROSEMARY (1968), O EXORCISTA (1973) E ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE OS SLASHERS FILMS, EM ESPECIAL SEXTA-FEIRA 13 – PARTE III (1982). A REFLEXÃO AQUI APONTADA É COMO DURANTE DÉCADAS AS MULHERES FORAM REPRESENTADAS NA MAIORIA DOS FILMES DE TERROR COMO UM PERSONAGEM FRÁGIL E DEPENDENTE DA FIGURA MASCULINA. ENTENDE-SE QUE GRAÇAS ÀS REVOLUÇÕES DAS DÉCADAS DE 60 E 70 COMO A SEGUNDA ONDA FEMINISTA E O MOVIMENTO HIPPIE FORAM FATORES DECISIVOS NA PRODUÇÃO DOS SLASHERS FILMS, OS QUAIS OPERAM COMO MECANISMO DOUTRINÁRIO DE UM MODELO DE VIDA A SER SEGUIDO. MULHERES INDEPENDENTES, REPRESENTADAS COMO PROMISCUAS ERAM SEMPRE MORTAS, A EXPLORAÇÃO DE SEUS CORPOS NUS ERA UM MEIO DE CONSUMO ENTRE O QUE NÃO SE PODERIA MOSTRAR EM PÚBLICO, MAS AO FAZÊ-LO ERA PUNIDO. PARA TANTO, BUSCOU-SE REFLETIR SOBRE COMO ESSES COMPORTAMENTOS FORAM CONSTRUÍDOS NO DECORRER DOS TEMPOS, ALGO MUITO PRÓXIMO DAS TENSÕES POLÍTICAS ESTADUNIDENSE E A FORMAÇÃO E A RECONSTRUÇÃO DO NEOCONSERVADORISMO NORTE-AMERICANO. PARA AUXILIAR ESSE TRABALHO FORAM UTILIZADOS ESTUDOS DE: FRIEDAN (1971); DIKA (1987) E WOOD (2003).