O presente trabalho propõe trazer algumas reflexões a cerca das angústias do professor na contemporaneidade observando as atuais implicações na formação do sujeito, compreendendo a importância do sujeito que tem a premissa de educar uma sala heterogênea cujos marcadores aparecem através das subjetividades nômades e sujeitos interpelados pelos discursos do poder hegemônico das normas. Opressores e oprimidos são vítimas da mesma inconsciência. A conscientização se dá por um processo gradual em que se busca a liberdade sem produzir novos opressores e oprimidos. (FREIRE1974). Utilizaremos como referencial teórico a psicanálise. O sofrimento do professor é entendido, em uma perspectiva psicanalítica, como sintoma do mal-estar na educação, que se manifesta nos âmbitos subjetivo e social. Dificuldades no encontro com o aluno e a impossibilidade de ensinar o inapreensível tornam-se focos de angústia. Desta forma o que este trabalho nos revela é que pensar em uma educação inclusiva implica o sistema educacional pensar em novas práticas pedagógicas e na formação do professor, a fim de que o professor possa sair de uma postura imobilizante frente às diversidades e adotar uma prática pedagógica efetivamente inclusiva. Neste sentido, a busca de uma educação mais consistente é operada por uma relação de contingências com a diversidade dos desejos, e as suas orientações a favor de uma política Educacional inclusiva visando uma perspectiva de lidar com a diferença no âmbito educacional.