MICROPLÁSTICOS (MPS) SÃO PARTÍCULAS DE PLÁSTICO DEGRADADO COM DIÂMETRO MENOR QUE 5 MM QUE TORNARAM-SE UM PROBLEMA MUNDIAL POR SE ACUMULAREM EM VÁRIOS AMBIENTES, PODENDO TRAZER CONSEQUÊNCIAS PARA OS ECOSSISTEMAS E PARA OS SERES HUMANOS, PRINCIPALMENTE DEVIDO AOS MICRORGANISMOS FIXADOS À SUA SUPERFÍCIE. COM ISSO EM MENTE, REALIZOU-SE A PRESENTE REVISÃO LITERÁRIA, NA QUAL OBJETIVOU-SE ENCONTRAR QUAIS ALTERAÇÕES OS MICROPLÁSTICOS PODERIAM CAUSAR SOBRE POPULAÇÕES BACTERIANAS, ASSIM COMO ESPECIFICAR QUAIS E COMO SERIAM MODIFICADAS ESSAS BACTÉRIAS. PARA TANTO, UTILIZOU-SE A BASE DE DADOS GOOGLE SCHOLAR COM OS TERMOS MICROPLASTICS E BACTERIA, ANALISANDO-SE 20 ARTIGOS EM INGLÊS DO PERÍODO 2014-2019. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DOS MICROPLÁSTICOS, COMO HIDROFOBICIDADE E RUGOSIDADE SUPERFICIAL, E, PRINCIPALMENTE, FATORES AMBIENTAIS DETERMINAM O TIPO DE COLONIZAÇÃO BACTERIANA. AS BACTÉRIAS DO FILO PROTEOBACTERIA POSSUEM UMA TENDÊNCIA MAIOR A COLONIZAR MICROPLÁSTICOS. JÁ NO FILO FIRMICUTES, A FAMÍLIA BACILLACEAE TÊM SEU CRESCIMENTO FACILITADO DEVIDO À CAPACIDADE DE DEGRADAÇÃO DE MPS. FORAM ENCONTRADAS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS NA SUPERFÍCIE DE MICROPLÁSTICOS, EM PARTICULAR DA CLASSE GAMMAPROTEOBACTERIA (VIBRIONACEAE, ENTEROBACTERIACEAE E PSEUDOMONADACEAE). OS MICROPLÁSTICOS TAMBÉM PODEM FACILITAR O SURGIMENTO DE BACTÉRIAS RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS ATRAVÉS DE SELEÇÃO BACTERIANA, COMPARTILHAMENTO DE PLASMÍDEOS E AUMENTO DO GENE INT1. PORTANTO, É PRECISO DISCUTIR ESTRATÉGIAS QUE DIMINUAM O IMPACTO DOS MICROPLÁSTICOS NOS ECOSSISTEMAS.